Vasco vacila no fim e volta a empatar no Brasileiro

Um pênalti cometido por Nilton, aos 38 minutos do segundo tempo, tirou a vitória do Vasco e deixou um empate com sabor amargo em São Januário. O time ainda tem um jogo a menos no Brasileiro, mas — em 9º lugar, com 27 pontos — perdeu a chance de encostar de vez no G-4. O placar de 1 a 1 do Vasco, de PC Gusmão contra o Atlético-MG, de Vanderlei Luxemburgo, teve dois tempos de inversão de papéis. No primeiro, Luxa se defendeu e deixou o time do ex-auxiliar à vontade. Depois, o quando virou e os donos da casa levaram o merecido castigo.

Apesar de inoperante, o Atlético-MG teve a primeira e única chance logo aos sete minutos, quando uma boa troca de passes deixou Fabiano na frente de Fernando Prass. O goleiro vascaíno, porém, não deu nem chance do atleticano chutar, fechando o ângulo e salvando o Vasco.

Sem Carlos Alberto, lesionado, e Zé Roberto, suspenso, a criação estava entregue a Fumagalli, que mais uma vez foi mal. As jogadas do time de PC Gusmão ficaram restritas — do início ao fim — aos avanços do lateral-direito Fagner.
Depois de duas tentativas, uma com Rafael Carioca, que tabelou e chutou fraco de fora da área, e outra com o próprio lateral-direito, que caiu pela esquerda também, o Vasco chegou ao gol.

Éder Luis recebeu de Fagner na entrada da área. O ex-atleticano tirou da marcação e chutou forte, no ângulo de Fábio Costa, aos 37 minutos. Apesar da sensação de alívio na Colina, Éder Luís não comemorou o gol, em respeito ao ex-clube.

No segundo tempo, o técnico do Galo colocou o time para frente e PC não aproveitou. Tirou Fumagalli para colocar o volante Fellipe Bastos. Depois de ficar quase toda a etapa na defesa, veio a jogada que decidiria a partida. Jonathan — que substituiu Éder — pediu falta, não marcada, e no contra-ataque Nilton derrubou Daniel Carvalho na área. Ricardinho bateu embaixo do corpo de Fernando Prass.

Após o gol, PC reclamou do árbitro e foi expulso. O técnico, junto com o Vasco, perdeu dois pontos e a oportunidade de enfrentar o Palmeiras de Felipão, no domingo, perto do G-4.