quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Quiosques devem sair das plataformas do Terminal Rodoviário João Goulart

Segundo a Niterói Terminais Rodoviários, sem alvará, eles não podem ficar no local e serão retirados. Proprietários já teriam entrado com pedido de liminar para manter o funcionamento

Objetos de polêmica, os quiosques do Terminal Rodoviário Presidente João Goulart podem ser retirados hoje das plataformas de embarque do local. Segundo a Niterói Terminais Rodoviários (Niter), autarquia que fiscaliza os terminais da cidade, os estabelecimentos não possuem alvará de funcionamento e, portanto, não poderiam operar. O prazo para retirada das estruturas expirou nesta segunda-feira, mas parte dos quiosques seguiu funcionando normalmente.

Na tarde desta segunda, três quiosques funcionavam regularmente em plataformas de embarque do terminal. O restante encontrava-se nas baias, porém cobertos. De acordo com o presidente da Niter, Alberto Iecin, o Betinho, a desobediência do locatário dos quiosques à determinação de retirada pode obrigar a Prefeitura a tomar medidas mais enérgicas. A Secretaria de Controle Urbano já estaria de prontidão e, a qualquer momento, pode realizar operação de retirada dos estabelecimentos.

“Durante o final de semana, um deles foi retirado, mas todos já deveriam ter saído. Se eles não saírem, o Controle Urbano pode se encarregar de retirá-los”, ressalta Betinho.

Mas, segundo a concessionária Teroni, que administra o terminal, não existe previsão para retirada dos quiosques. O proprietário dos quiosques teria entrado com pedido de liminar para manter os 
estabelecimentos abertos, baseado no contrato que foi assinado para o funcionamento. Ainda de acordo com a Teroni, as estruturas estariam obedecendo as especificações técnicas da concessionária quanto à metragem, que não atrapalharia a circulação do público.

Opinião - A permanência dos quiosques vem dividindo opiniões dos usuários. Enquanto alguns defendem sua manutenção, outros acreditam que eles prejudicam o fluxo dos passageiros.

“Acredito que eles precisam ser mantidos. Além de serem mais uma opção de alimentação, eles geram empregos. Acho que existem outras coisas mais importantes para a Prefeitura retirar das ruas”, opina a comerciante Neide Ferreira, de 39 anos.

Já a vendedora Sílvia Carla Gomes, de 33, se diz contra os estabelecimentos. Para ela, o tumulto nas plataformas, principalmente nos horários de rush aumenta devido às filas nos quiosques.

“Pra mim, os quiosques só causam mais tumulto e mais filas. Atrapalham demais, principalmente na hora do rush”.

A professora Gesielly Assis, de 22 anos, defende o funcionamento dos quiosques, mas de maneira mais regrada.

“Acho que atrapalham a movimentação dos pedestres, mas são úteis”, pondera. (O Fluminense)

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