quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Mengão joga buscando não entrar na zona de rebaixamento

O Flamengo começou o Brasileiro com um novo sonho: o hepta. Mas pode acordar amanhã num antigo pesadelo: a luta contra a queda à Série B. Um tropeço hoje, diante do Grêmio Prudente, no Prudentão, às 22h, pode significar a entrada do Rubro-Negro na zona de rebaixamento em pleno segundo turno, o que não acontece desde 2006. Este ano, seria a primeira vez que o time figuraria entre os quatro últimos.

Em 16º, o Flamengo tem 23 pontos. O 17º é o Atlético-MG, com 21. Mas o Galo tem uma vitória a mais. Os mineiros pegam hoje o Atlético-PR, fora.

No caso de derrota, o Flamengo pode perder até duas posições, dependendo do resultado da partida entre Santos e Atlético-GO, na Vila Belmiro. A equipe goiana tem 20 pontos e, se ganhar, também ultrapassa o Fla em número de vitórias.

Há quatro anos, o Rubro-Negro não vive o drama de brigar para não cair. Em 2009, ano do hexa, só ficou na zona de rebaixamento nas duas primeiras rodadas. Depois, a pior posição que ocupou foi a 11ª.

No ano anterior, a palavra rebaixamento não fez parte do dicionário rubro-negro. O time liderou a competição da quinta até a 13ª rodada e caiu, no máximo, até a sétima colocação. No fim, ficou em quinto.
A tranquilidade fez parte também da temporada de 2007. O Flamengo só esteve na zona da degola na sexta rodada. Acabou em terceiro.

Em 2006, a história foi diferente. O time passou seis rodadas entre os quatro últimos, sendo três delas no segundo turno: da 21ª a 23ª. A equipe acabou a competição em 11º.

Os anos mais dramáticos da era dos pontos corridos foram 2005 e 2004. No primeiro, foram 15 rodadas na zona de rebaixamento. Joel Santana assumiu na 34ª partida, em 20º (eram 22 concorrentes), e conseguiu seis vitórias e três empates nos últimos nove jogos para salvar o Flamengo.

Em 2004, foram 26 rodadas na degola. A salvação veio na última, nos 6 a 2 sobre o Cruzeiro, em Volta Redonda, sob o comando de Andrade. Em 2003, o time não ficou em momento algum entre os quatro últimos.(O Dia)

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