Cerca de 2 mil m² de área pegaram fogo e foram precisos 12 homens, dois caminhões de água e horas de trabalho para apagar o fogo.
A umidade relativa do ar só deve aumentar a partir da segunda quinzena de setembro e, até lá, moradores de áreas próximas a matas devem ficar atentos ao menor sinal de fumaça. Nesta quarta-feira, o fogo ficou perigosamente próximo a casas em Itaipu, Niterói, e também no Engenho Pequeno, em São Gonçalo. Também foram registrados focos de incêndio em Itaipuaçu e Piratininga.
“Aqui no bairro, a causa mais comum é fogo em lixo. As pessoas juntam folhas, ateiam fogo e não vigiam. O fogo se alastra e queima o que estiver por perto. Já precisei trocar a caixa d’água duas vezes e minha varanda já queimou também”, diz Cristiane Junqueira, moradora da Rua Frei Orlando, em Itaipu.
De acordo com o 3° Grupamento de Bombeiros Militares (Niterói), cerca de 2 mil metros quadrados de área foram queimados no bairro e foram precisos 12 homens, dois caminhões de água e 1,5 hora de trabalho para apagar o fogo.
Em São Gonçalo, o incêndio consumiu parte da Área de Preservação Ambiental do Engenho Pequeno e também apresentou focos por outras localidades do bairro. Bombeiros do 20°GBM (São Gonçalo) foram chamados para combater as chamas, que ocorreram pela manhã e voltaram a se espalhar durante a tarde.
“O fogo chegou perto bem perto da casa de uma vizinha e eu tentei contato com ela por telefone durante toda a manhã, mas ela estava trabalhando. Fico preocupada com a possibilidade destes incêndios chegarem às casas”, relata a dona de casa Maria da Conceição Santos, de 52 anos.
O Corpo de Bombeiros Militares atende a chamados através do telefone 193. Em agosto o número de chamados atendidos para fogo em matas, só em Niterói, chegou a 930. As queimadas são comuns nesta época do ano, fortalecidas pela baixa umidade. De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia, o ar seco ainda persiste até a segunda quinzena de setembro.(Fluminense)
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