sábado, 26 de fevereiro de 2011

Polícia estoura plantação de maconha e prende três pessoas em Itaipu


Agentes apreenderam 35 pés de maconha e skank que estavam em uma casa no bairro da Região Oceânica. Os policiais chegaram ao local através de uma denúncia anônima

A gentes da 77ª  DP (Icaraí) estouraram na manhã de ontem uma plantação de skank numa residência na Rua 27, transversal à Avenida Central, em Itaipu, na Região Oceânica. Na casa, segundo a polícia, foram apreendidos 42 pés de maconha que eram cultivados em estufa para gerar o skank. Conhecido como supermaconha, o skank tem poder alucionógeno muito maior. A polícia acredita que o entorpecente seria distribuído para países da Europa, como a Holanda.

Na casa foi preso um ex-sargento do Exército de 45 anos, que foi armeiro da corporação e que, ainda segundo a polícia, teria sido expulso em 2003 por contrabandear armamento para o Paraguai. A polícia investiga se o destino das armas seria as Farc da Colômbia. Os policiais chegaram à residência através de uma denúncia anônima e flagraram o ex-militar saindo da casa. Outros três suspeitos teriam tentado fugir, mas dois deles acabaram capturados e apenas um escapou.

Um deles, de 47 anos, estava foragido do sistema prisional e tem duas anotações criminais por tráfico de drogas, uma anotação por homicídio e outra por lesão corporal. A polícia investiga informações de que ele teria relação com traficantes do Morro do Jacaré, na Zona Norte do Rio. Essa favela seria responsável pela distribuição de drogas para o Complexo Santa Rosa, que engloba, entre outros, o Morro do Zulu e Viradouro, na Zona Sul de Niterói.

O outro preso, de 44 anos, sofreu escoriações durante a fuga, quando tentava pular o muro da residência. Ele foi levado para o Hospital Estadual Azevedo Lima (Heal), no Fonseca. 

Os três foram autuados por tráfico de drogas e associação para o tráfico de drogas, porte de maquinário para fabricação, preparação ou produção de drogas e posse de munição de uso restrito e permitida.
A delegada adjunta Carina Bastos, responsável pelo caso, acredita que a casa em Itaipu não seja o principal ponto de cultivo da droga.    

O skank é uma espécie de maconha cultivada em laboratório, com efeito concentrado. Não chega a ser uma maconha transgênica, porque a estrutura molecular da semente não é modificada. A diferença está no cultivo, feito em estufas com tecnologia hidropônica — plantação em água, como ocorre com algumas espécies de alface.(O Fluminense)

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