Peixe apreendido na Ponta da Areia seria distribuído no Complexo do Alemão, porém, parte do pescado teria sumido e virou mistério para a polícia. Inquérito deverá ser instaurado
O delegado-titular da 76ª DP (Centro) Luiz Antônio Businaro informou ontem que vai investigar o suposto sumiço de mais de 300 quilos de sardinhas que seriam distribuídas ontem a moradores do Complexo do Alemão, no Rio. Na madrugada desta quinta-feira, policiais do Batalhão de Polícia Florestal e Meio Ambiente (BPFMA) apreenderam 1,2 tonelada do peixe na Rua Professor Plínio Leite, ao lado do Mercado São Pedro, na Ponta da Areia, em Niterói. No registro feito na distrital foram declaradas 40 caixas de sardinha, mas segundo o delegado soube através da imprensa carioca, apenas 30 foram distribuídas na comunidade.
“Há algumas informações que não estão batendo. É muito estranho vir à delegacia, registrar uma quantidade e distribuir outra. Vou instaurar um inquérito”, afirmou Businaro.
Os agentes do BPMFA chegaram ao local da apreensão através de denúncia anônima informando sobre a comercialização da sardinha, que está com a venda proibida devido ao defeso (período de reprodução da espécie, que vai de 1º de novembro até 28 de fevereiro). Com a chegada da polícia, pescadores que comercializavam os peixes fugiram.
Antes de ser levado para as comunidades que compõem o Complexo do Alemão, o material apreendido foi levado para a 76ª DP (Centro), onde a ocorrência foi registrada. As sardinhas foram distribuídas na esquina das ruas Itararé e Joaquim de Queiroz, em frente à favela da Grota, que faz parte do Complexo.
O sargento PM Jorge Victer, que comandou a operação que resultou na apreensão, nega o sumiço das sardinhas.
“Impossível. Todas as 40 caixas que registramos na 76ª DP, levamos para o Complexo do Alemão”, garantiu.
O comandante do Batalhão Florestal, tenente-coronel Mário Fernandes, disse que acompanhou de perto a distribuição de toda a mercadoria apreendida e que desconhece o incidente.(O Fluminense)
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