quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Pedestre terá tela de proteção no Terminal Rodoviário João Goulart

Acesso a um supermercado do Centro de Niterói será fechado com grade, evitando assim a passagem de pedestres e possíveis acidentes. Idoso morreu no local recentemente

Pedestres não poderão mais passar pela área do Terminal Rodoviário João Goulart exclusiva para ônibus, a partir da próxima semana. Na área, que dá acesso a um supermercado do Centro, será instalada uma tela de proteção de 130 metros de extensão. Segundo a Terminal Rodoviário de Niterói (Teroni), que administra o terminal, a medida foi tomada devido à demora da Prefeitura em autorizar a construção de um muro no local.
A concessionária diz que, em fevereiro, derrubou um muro que ameaçava cair e pretendia construir outro. Segundo o diretor-executivo da Teroni, Eduardo Santos, a medida foi tomada a fim de evitar acidentes como o do aposentado de 73 anos, que morreu atropelado por um ônibus no local.

“Temos que zelar pela segurança dos usuários e dos funcionários de empresas de ônibus. Não nos resta outra alternativa, a não ser colocar a tela de proteção, que impedirá o acesso de pedestres à pista de rolamento”, declara. 

O presidente da Niterói Terminais Rodoviários (Niter), Alberto Iecin, o Betinho, concorda com a implantação do bloqueio, mas de forma provisória.

“A tela é uma medida paliativa, mas não vai resolver os problemas do trânsito no local. Com a instalação da tela, serão evitados atropelamentos dando mais segurança aos pedestres”, comenta.

Até o fechamento desta edição, a Prefeitura não respondeu sobre a autorização para a construção do muro.Desde o início do ano, há uma disputa pelo valor arrecadado através da cobrança da Taxa de Utilização do Terminal (TUT), paga pelas empresas de ônibus. Em fevereiro, 

O FLUMINENSE noticiou com exclusividade que a Prefeitura de Niterói deixa de arrecadar mais de R$ 8 milhões por ano pela operação do João Goulart. Isso porque o contrato de concessão assinado em 2007, só prevê o repasse de 4,7% desta receita, obtida através da exploração do espaço, pouco mais de R$ 382 mil por ano.(O Fluminense)

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