Principal puxador de votos para a campanha da petista Dilma Rousseff à presidência da República, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva entrará nas negociações em busca do apoio da senadora verde Marina Silva, detentora de mais de 19% dos votos válidos no primeiro turno das eleições e responsável por barrar a vitória da ex-ministra da Casa Civil no último domingo.
"A coordenação de campanha, o presidente, todo mundo vai conversar. Vamos fazer conversas com a Marina, tanto os ministros que foram colegas dela e os governadores que foram colegas dela", disse o ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha.
"Entendemos que o eleitorado que foi às urnas no domingo votar em Marina tem muito mais identidade com a nossa história. Vamos mostrar que foi bom, por tudo que vivemos nesses últimos 40 dias de muitos ataques, sofremos. Na verdade devemos fazer uma autocrítica. Alimentamos um debate que terminou por produzir um sentimento na sociedade de que era bom ter um segundo turno para todo mundo aprender, poder fazer um debate muito mais tranquilo no segundo turno", disse o governador reeleito de Pernambuco, Eduardo Campos.
O presidente Lula, cujo temperamento de ataque ao tucano José Serra foi condenado por aliados, deverá, além de ser um dos principais interlocutores junto a Marina, retomar um clima mais ameno na segunda etapa do processo eleitoral, nos moldes do "Lulinha Paz e Amor" em 2002.
"O Brasil vai ver no segundo turno um presidente Lula muito paz, amor e vitória", disse o governador pernambucano. Ele afirmou que, em eventos da campanha, "a participação do presidente no segundo turno se dará na mesma proporção que se deu no primeiro turno".
Entre aliados, não há a preocupação de que os tucanos tenham escalado o presidente Fernando Henrique Cardoso como interlocutor junto a Marina Silva. "Toda vez que o FHC entra na campanha a gente comemora", resumiu um interlocutor de Lula.
Lição
Apesar de a candidata Dilma Rousseff ter negado um clima de "já ganhou" durante a reta final do primeiro turno, o governador Eduardo Campos admitiu que a realização de um segundo turno representa "uma lição" para a campanha de Dilma.
"Uma lição no Brasil para que a gente pudesse ter mais debate no segundo turno, esclarecesse mais. (A campanha foi alvo de) muitos ataques (...), fomos vítimas de uma campanha que lembra o século 19, uma campanha fascista de calúnias. Isso fez com que parte do eleitorado que estava nos apoiando desse um passo atrás para dizer 'eu tenho oportunidade de ter mais 30 dias de debate, por que não vou ter?' Pediram debate", disse, destacando que a nova rodada de disputa rumo ao Palácio do Planalto será "uma oportunidade de desfazer muitas das versões de uma campanha fascista que tomou conta do Brasil nos últimos dez dias, com mentiras, com agressões colocadas em relação a nossa candidata".(O Dia)
"A coordenação de campanha, o presidente, todo mundo vai conversar. Vamos fazer conversas com a Marina, tanto os ministros que foram colegas dela e os governadores que foram colegas dela", disse o ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha.
"Entendemos que o eleitorado que foi às urnas no domingo votar em Marina tem muito mais identidade com a nossa história. Vamos mostrar que foi bom, por tudo que vivemos nesses últimos 40 dias de muitos ataques, sofremos. Na verdade devemos fazer uma autocrítica. Alimentamos um debate que terminou por produzir um sentimento na sociedade de que era bom ter um segundo turno para todo mundo aprender, poder fazer um debate muito mais tranquilo no segundo turno", disse o governador reeleito de Pernambuco, Eduardo Campos.
O presidente Lula, cujo temperamento de ataque ao tucano José Serra foi condenado por aliados, deverá, além de ser um dos principais interlocutores junto a Marina, retomar um clima mais ameno na segunda etapa do processo eleitoral, nos moldes do "Lulinha Paz e Amor" em 2002.
"O Brasil vai ver no segundo turno um presidente Lula muito paz, amor e vitória", disse o governador pernambucano. Ele afirmou que, em eventos da campanha, "a participação do presidente no segundo turno se dará na mesma proporção que se deu no primeiro turno".
Entre aliados, não há a preocupação de que os tucanos tenham escalado o presidente Fernando Henrique Cardoso como interlocutor junto a Marina Silva. "Toda vez que o FHC entra na campanha a gente comemora", resumiu um interlocutor de Lula.
Lição
Apesar de a candidata Dilma Rousseff ter negado um clima de "já ganhou" durante a reta final do primeiro turno, o governador Eduardo Campos admitiu que a realização de um segundo turno representa "uma lição" para a campanha de Dilma.
"Uma lição no Brasil para que a gente pudesse ter mais debate no segundo turno, esclarecesse mais. (A campanha foi alvo de) muitos ataques (...), fomos vítimas de uma campanha que lembra o século 19, uma campanha fascista de calúnias. Isso fez com que parte do eleitorado que estava nos apoiando desse um passo atrás para dizer 'eu tenho oportunidade de ter mais 30 dias de debate, por que não vou ter?' Pediram debate", disse, destacando que a nova rodada de disputa rumo ao Palácio do Planalto será "uma oportunidade de desfazer muitas das versões de uma campanha fascista que tomou conta do Brasil nos últimos dez dias, com mentiras, com agressões colocadas em relação a nossa candidata".(O Dia)
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