quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Joel não quer nem saber de interesse do Corinthians

Depois de Flamengo, Cruzeiro e árabes, time paulista pensou no treinador: ‘Não vou abandonar o barco’

Não seria no Dia das Crianças que o Papai Joel iria abandonar os ‘filhos’ alvinegros. Ontem, o técnico, que tem contrato com o Botafogo até o fim do ano, foi especulado pelo Corinthians, que demitiu Adilson Batista após a derrota para o Atlético-GO no último domingo. No início da manhã, após mais um dia de treino tranquilo no Botafogo, começaram os rumores de que Joel teria um encontro com o presidente corintiano, Andrés Sanchez. O treinador, no entanto, negou veemente a versão.

“Moralmente todos me conhecem, sabem o que vem acontecendo nos últimos meses, e preferia nem me aprofundar nesse assunto para não ferir ninguém. Deixa eu fazendo aqui as minhas coisas”, disse Joel ao canal esportivo ‘ESPN’.

Após o título estadual, o técnico esteve na mira do Flamengo, que perdeu a decisão para o próprio Botafogo, do Cruzeiro, antes da contratação de Cuca, e também de um clube árabe. “Se me especulam, meu agradecimento e meu respeito. Já recusei outra investidas antes, não seria agora, faltando nove rodadas para o fim do Brasileiro, que eu iria abandonar o barco”, afirmou.

Joel não quis se estender sobre o assunto (“semana de clássico é que aparecem essas coisas”) e o procurador dele, o empresário Léo Rabelo, também pediu o fim das especulações sobre a possível transferência até o fim do contrato com o Botafogo: “Não ouvimos qualquer proposta. E não queremos ouvir nada (do Corinthians) mesmo que fizessem. O Joel só vai estudar alguma coisa desse tipo em 2011”.

O valor do contrato de Joel Santana — com salário de cerca de R$ 250 mil — foi reajustado após a conquista estadual e o forte assédio do Flamengo. Na época, ele justificou ter ouvido o coração para continuar no Botafogo. Apesar de se dizer seduzido e satisfeito por ser lembrado novamente, desta vez por um clube que admite não ter se saído bem na única passagem que teve pelo Parque São Jorge, o treinador valoriza a relação “excepcional” que tem com a diretoria, que, segundo ele, dá carta branca para que possa trabalhar.

Sobre o futuro e uma possível renovação, o desempenho do time nesta reta final de Brasileiro será fundamental para a definição: “Um ano de trabalho é muito desgastante. Vamos esperar terminar para depois ver se continuamos”.
(Ataque)

 

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