Serra muda o tom e defende privatizações feitas por FHC
No dia seguinte ao anúncio de integrantes da campanha petista de que vão usar as privatizações para atacar a candidatura tucana, o presidenciável do PSDB, José Serra, partiu para o confronto e defendeu as medidas tomadas na era Fernando Henrique Cardoso. Eles poderiam refazer as privatizações, mas não refizeram. Não venham com trololó de factoide dessa maneira. Isso não vão levar, afirmou ontem o tucano.
Durante encontro em Brasília com líderes do PSDB e de partidos aliados, para dar largada ao segundo turno da campanha, Serra adotou um tom de confronto com o PT. Eles falam em privatização. O governo Lula continuou a privatizar, disse, ao lembrar que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva privatizou dois bancos durante seu primeiro mandato - o Banco do Estado do Maranhão e o Banco do Estado do Ceará. Aí não é um problema de número. É um problema de ideologia. Se privatizou, não era tão contra.
Em encontro para traçar a estratégia da campanha de Dilma Rousseff (PT), na terça-feira, petistas defenderam a comparação entre as gestões Lula e FHC e avaliaram ser importante colar em Serra a pecha de privatista, por ele ter participado do governo FHC, durante o qual setores da economia, como a telefonia, foram privatizados.
A fala de Serra evidenciou a resposta política que os tucanos pretendem dar para as críticas dos adversários. A orientação é partir para o ataque, a fim de evitar erros da campanha presidencial de 2006, quando o então candidato do PSDB, Geraldo Alckmin, caiu na armadilha colocada pelo PT e ficou na defensiva quando confrontado com o tema.
Cobrança
Na primeira reunião de Serra com as cúpulas e os governadores eleitos pelo PSDB, DEM e PPS, e até dissidentes do PMDB, todos se uniram em uma cobrança: querem que Serra assuma uma postura mais clara de candidato do PSDB e de oposição ao presidente Lula e ao PT. Querem um confronto de ideias com a adversária petista Dilma Rousseff.
Convidado a discursar, o ex-presidente Itamar Franco (PPS), eleito senador por Minas Gerais, cobrou mudança de figurino do candidato. Vossa Excelência é um homem que não precisa tanto dos marqueteiros porque tem vida limpa, honesta. Seja mais Serra do que marketing. Tem de haver o confronto, aconselhou sob aplausos da plateia. O segundo turno é nova eleição em que temos de corrigir rumos, aferir nossa bússola.
Querem falar de privatizações, vamos falar delas, propôs Aécio Neves, ex-governador de Minas Gerais e senador eleito, sugerindo que o segundo turno comece com a defesa, com toda altivez, do governo FHC. Não teria havido avanços do atual governo se não tivesse havido o governo Itamar Franco, com a coragem política de lançar o Plano Real, e o governo Fernando Henrique, que consolidou e abriu a nossa economia." (As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.)
Durante encontro em Brasília com líderes do PSDB e de partidos aliados, para dar largada ao segundo turno da campanha, Serra adotou um tom de confronto com o PT. Eles falam em privatização. O governo Lula continuou a privatizar, disse, ao lembrar que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva privatizou dois bancos durante seu primeiro mandato - o Banco do Estado do Maranhão e o Banco do Estado do Ceará. Aí não é um problema de número. É um problema de ideologia. Se privatizou, não era tão contra.
Em encontro para traçar a estratégia da campanha de Dilma Rousseff (PT), na terça-feira, petistas defenderam a comparação entre as gestões Lula e FHC e avaliaram ser importante colar em Serra a pecha de privatista, por ele ter participado do governo FHC, durante o qual setores da economia, como a telefonia, foram privatizados.
A fala de Serra evidenciou a resposta política que os tucanos pretendem dar para as críticas dos adversários. A orientação é partir para o ataque, a fim de evitar erros da campanha presidencial de 2006, quando o então candidato do PSDB, Geraldo Alckmin, caiu na armadilha colocada pelo PT e ficou na defensiva quando confrontado com o tema.
Cobrança
Na primeira reunião de Serra com as cúpulas e os governadores eleitos pelo PSDB, DEM e PPS, e até dissidentes do PMDB, todos se uniram em uma cobrança: querem que Serra assuma uma postura mais clara de candidato do PSDB e de oposição ao presidente Lula e ao PT. Querem um confronto de ideias com a adversária petista Dilma Rousseff.
Convidado a discursar, o ex-presidente Itamar Franco (PPS), eleito senador por Minas Gerais, cobrou mudança de figurino do candidato. Vossa Excelência é um homem que não precisa tanto dos marqueteiros porque tem vida limpa, honesta. Seja mais Serra do que marketing. Tem de haver o confronto, aconselhou sob aplausos da plateia. O segundo turno é nova eleição em que temos de corrigir rumos, aferir nossa bússola.
Querem falar de privatizações, vamos falar delas, propôs Aécio Neves, ex-governador de Minas Gerais e senador eleito, sugerindo que o segundo turno comece com a defesa, com toda altivez, do governo FHC. Não teria havido avanços do atual governo se não tivesse havido o governo Itamar Franco, com a coragem política de lançar o Plano Real, e o governo Fernando Henrique, que consolidou e abriu a nossa economia." (As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.)
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