Foram necessárias seis viagens extras para atender à grande demanda de passageiros na linha Rio-Niterói, que trocou o ônibus pelo serviço de barcas por conta dos episódios de violência no Rio. Na quinta-feira, dia 25, a linha Rio-Charitas realizou quatro viagens extras. "As notícias não eram boas, e eu não quis arriscar viajar de carro", disse o fisioterapeuta Alberto Martins.
Assim como ele, milhares de passageiros optaram por viajar de barca. Apesar do movimento atípico, toda a operação correu normalmente, sem registro de problemas. "Montamos esquema especial, privilegiando a segurança e o conforto dos passageiros. Operamos normalmente, apesar da grande afluência de passageiros no horário de pico, que hoje começou mais cedo. Amanhã, vamos repetir o mesmo esquema, com o mesmo efetivo", comentou Mário de Góes, gerente de Logística e Atendimento ao Usuário de Barcas S/A.
Só no dia 25, foram transportados 90.000 passageiros na linha Praça XV-Niterói, um acréscimo de cerca de 10%. No mesmo período, o trajeto Praça XV-Charitas registrou aproximadamente 9.000 passageiros (aumento de 15%). O movimento atípico também foi observado na linha que atende o Cocotá, na Ilha do Governador. Nas viagens de 17h30 e 18h40 do trajeto Praça XV-Cocotá, por exemplo, foram transportados 2.000 passageiros – 1.255 a mais do que o registrado na última quinta-feira, dia 18/11, o que representa um aumento de 168%. Na linha Praça XV-Paquetá-Praça XV não houve alterações no número de passageiros transportados, mantendo-se na média de 2 mil usuários por dia.(Folha de Niterói)
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