Com o cenário de pânico formado, pessoas alteram seus hábitos e boatos aumentam a sensação de insegurança. Quem mora há pouco tempo na cidade está ainda mais assustado
Com a insegurança e a onda de ataques que acontecem no Rio de Janeiro e chegaram à Niterói na madrugada de terça para quarta-feira, a população está em estado de alerta. E boatos de arrastão e supostos novos ataques vêm aumentando o clima de medo.
Na manhã desta quarta-feira, pessoas que estavam no campus do Gragoatá da Universidade Federal Fluminense (UFF)recebiam ligações de parentes informando sobre um possível arrastão nas ruas do Centro da cidade. Quem mora há pouco tempo na cidade está ainda mais assustado.
“Mesmo fazendo faculdade na capital, decidi morar em Niterói procurando um lugar mais tranquilo. Nesse momento não sei o que fazer, não sei onde posso me sentir seguro de verdade”, comenta Yuri Junqueira, 19 anos, estudante de direito que veio de Belo Horizonte (MG).
“Estou com medo e chateada de ter que mudar minha rotina. Meus pais moram em Volta Redonda e para evitar passar na Dutra não vou vê-los até essa onda de crimes acabar”, diz Yuani Alves, 21 anos, estudante.
A aposentada Márcia Moreira, de 58 anos, fica preocupada com o casal de filhos.
“Meus filhos trabalham e estudam no Rio de Janeiro, a vida não pode parar por conta desses ataques, mas fico preocupada porque Niterói também está sendo atingida”.
O comerciante Marcelo Pacheco, de 44 anos, já mudou de hábitos.
“Desde segunda-feira estou evitando sair de casa à noite. Só vou se estiver em grupo e se for perto da minha casa”, conta.(Fluminense)
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