Um só assunto tomou conta da Feira de São Cristóvão ontem: as declarações da estagiária de Direito paulistana Mayara Petruso. Pelo Twitter, ela comentou, de maneira preconceituosa, a maioria de votos da presidente eleita, Dilma Rousseff, no Nordeste. As palavras pesadas —“Nordestino não é gente” e “Faça um favor a São Paulo e mate um nordestino afogado” — provocaram reações. Mas, ao contrário do que se poderia imaginar, a violência verbal não foi rebatida com mais violência.
— Nordestino é paz, é amor. Venha passar um tempo no Nordeste que você, com certeza, mudará de opinião — disse Carlos Botelho, o Marabá, de 58 anos, diretor cultural da feira.
Dono de uma livraria, o sergipano Leomar Cardoso, de 54 anos, convidou Mayara para conhecer a feira:
— Venha dançar um forró e comprar um cordel. Vai te fazer bem.
Antônio Elismar, de 49 anos, presidente da Associação de Feirantes, lembrou da hospitalidade dos nordestinos:
— Nordestino é paz, é amor. Venha passar um tempo no Nordeste que você, com certeza, mudará de opinião — disse Carlos Botelho, o Marabá, de 58 anos, diretor cultural da feira.
Dono de uma livraria, o sergipano Leomar Cardoso, de 54 anos, convidou Mayara para conhecer a feira:
— Venha dançar um forró e comprar um cordel. Vai te fazer bem.
Antônio Elismar, de 49 anos, presidente da Associação de Feirantes, lembrou da hospitalidade dos nordestinos:
— Somos carinhosos. Quem vai para lá não quer ir embora — disse.
Racismo e incitação pública
Racismo e incitação pública
O presidente da OAB de Pernambuco, Henrique Mariano, informou ontem que a entidade está concluindo a reunião de provas contra Mayara. A estagiária pode responder pelos crimes de racismo e incitação pública de ato delituoso — no caso, homicídio. O caso será encaminhado ao Ministério Público Federal.(Jornal Extra)
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