Coppe-UFRJ planeja nova logística para resíduos sólidos; prefeitura vai conhecer o projeto em 90 dias
Um estudo da Coppe-UFRJ para a prefeitura pode otimizar a logística de coleta de lixo na cidade e ainda gerar 500 megawatts de energia limpa e suficiente para abastecer o equivalente a 1,5 milhão de residências cariocas a partir de 2011.
O projeto do pesquisador Luciano Costa tenta identificar a melhor combinação de tecnologias de tratamento de resíduos para o Rio.
Os principais caminhos são três: um processo químico que resulta em gás e adubo; a queima em fornos, que gera energia, e a simples reciclagem, com apoio de catadores.
"Dependendo do poder aquisitivo do bairro, o lixo pode ter mais ou menos embalagens, restos de comida ou plástico", explica Costa, que ao usar o melhor método para cada local quer aumentar o aproveitamento de detritos e mandar caminhões cada vez mais vazios aos aterros.
O projeto será apresentado no fim do ano, mas o especialista adianta que a ideia principal é trabalhar o lixo ainda nas estações de tratamento da cidade, estágio anterior à transferência dos resíduos aos aterros.
Para Costa, o ganho é ambiental, econômico e social. A energia derivada da queima de biogás pode ser vendida para grandes consumidores, como empresas de grande porte.
"Já os catadores se tornariam comerciantes de recicláveis, como alumínio, e o produto ainda viria com selo ambiental. Muitos podem sair ganhando", explica.
O pesquisador diz que há interesse da Comlurb no projeto, que poderia ser implantado ainda no ano que vem.(Destak)
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