Desta vez, o problema ocorreu na embarcação Neves V, que, segundo informações de passageiros, estaria superlotada e parou logo que partiu da Praça XV, no Centro do Rio
A embarcação Neves V, da Barcas S/A, ficou à deriva por cerca de quinze minutos, na noite de ontem, na Baía de Guanabara, próximo ao setor de atracação da Praça XV. Segundo informações de passageiros, a barca estava superlotada e o comandante teria parado cerca de 10 metros após a partida, pois havia usuários na proa.
O analista de segurança empresarial Marcelo Henrique Costa da Silva, de 40 anos, contou que o horário de saída estava previsto para as 18h50. Segundo ele, a embarcação partiu cinco minutos depois do previsto e, quando se afastou da atracação, não saiu mais do lugar.
“Eles deixaram entrar mais gente do que podia. Se o comandante sabia que não podia sair com a porta aberta e com pessoas na proa, por que deu partida para depois ter que voltar?”, indagou.
Usuários contaram também que ninguém da tripulação desceu para dar satisfação. Alguns registraram queixas quando desembarcaram.
O técnico administrativo João Carlos Guedes da Silva Júnior, de 24, detalhou o que sentiu na hora:
“Fiquei com medo, pois as pessoas batiam na barca e gritavam muito.”
“Fiquei com medo, pois as pessoas batiam na barca e gritavam muito.”
Com o canhoto da reclamação nas mãos, o auxiliar de escritório Matheus Maia de Oliveira, de 21, reclamou do despreparo dos funcionários.
A Barcas S/A negou a denúncia de superlotação e informou que o problema aconteceu porque cinco passageiros forçaram a porta da proa para tentar viajar na parte externa. Segundo nota oficial, por medida de segurança, a viagem foi interrompida para que a tripulação tentasse convencê-los a retornar. Como não obtiveram sucesso, o comandante voltou à estação Praça XV para a retirada deles.(Fluminense)
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