Nesta segunda-feira a "Frota da Liberdade" foi atacada por soldados israelenses. O ataque ao grupo de seis navios com mais de 750 pessoas que seguiam com ajuda humanitária para a Faixa de Gaza deixou pelo menos dez mortos e 30 feridos, segundo afirmou o Exército de Israel.
O comboio humanitário, formado por ativistas turcos, informou que os isralelenses abriram fogo contra o navio mesmo após os tripulantes terem mostrado bandeiras brancas em sinal de paz. Alguns jornais da Turquia afirmam que o ataque ao navio Mavi Marmara aconteceu em águas internacionais mais ou menos às 4h (22h de domingo em Brasília).
As relações entre os dois países ficaram abaladas entre 2008 e 2009, quando Israel atacou a Faixa de Gaza.
Em Israel, a população civil demonstra indignação contra o fato. O primeiro-ministro do país, Benjamin Netanhayu, está em viagem oficial no Canadá e teve uma entrevista coletiva marcada para esta segunda-feira cancelada. Mas o gabinete do governo israelense fez um pronunciamento em seu nome, defendendo a legitimidade da operação e alegando que pessoas armadas atacaram os militares.
"O primeiro-ministro reiterou seu total apoio às IDF (forças de defesa israelenses) e perguntou pelo estado dos feridos", informou o comunicado divulgado nesta segunda. Netanhayu deve antecipar seu retorno à Israel e cancelou o encontro que tinha marcado na terça-feira com o presidente norte-americano Barack Obama.
A líder da oposição, a ex-ministra Tzipi Livini, afirmou que "Israel deve se unir neste momento"
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O secretário-geral das Nações Unidas, Ban-Ki Moon, pediu que o governo israelense "investigue a fundo" o ataque.(SRZD)
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