Só em abril, foram 707 queixas de perturbação da ordem feitas na Polícia Militar do município através do serviço 190. Secretaria de Meio Ambiente também recebe reclamações
Não é só no prédio do filho do vereador Gallo que o barulho incomoda. Cerca de 707 queixas de perturbação à ordem foram geradas em Niterói através do serviço 190 apenas no mês de abril. Os dados, fornecidos pela Secretaria Estadual de Segurança Pública, mostram que o serviço da Polícia Militar está sobrecarregado.
O Comandante do 12º BPM da Polícia Militar, Ruy França, explicou que quando recebem uma denúncia de som alto, os policiais vão ao local e tentam identificar o denunciante para formalizar o procedimento.
“Primeiro tentamos conversar com o infrator para sensibilizá-lo em relação ao transtorno que está causando. Para constatar a infração a PM precisaria de um aparelho – o decibelímetro. Esse aparelho, no entanto, exige uma técnica para uso e não existe na Polícia Militar. Felizmente na maioria das vezes há um entendimento do proprietário do local na presença da autoridade policial, o som abaixa e o reclamante é satisfeito. Em alguns casos, no entanto, o reclamado acaba desobedecendo o policial e é encaminhado à delegacia, por desacato”, conta.
As reclamações também são redirecionadas à Secretaria de Meio Ambiente – responsável pela fiscalização do som. O secretário de Meio Ambiente José Antônio Fernandez, o Zaff, explicou que a secretaria tem plantonistas noturnos para fiscalizar denúncias, mas que para eventos como festas particulares é quase impossível exercer a função.
“Nesses casos precisamos contar com o bom senso das pessoas e o cumprimento das normas de cada condomínio. Os plantonistas ficam na rua à noite, avaliando locais de denúncia, por isso não temos como disponibilizar o atendimento em situações imediatas. O que a secretaria pode fazer é testar para aprovar ou reprovar tratamentos acústicos realizados em salões de festa, bares e clubes. Para realizar qualquer evento que envolva som aberto, é preciso ter autorização da secretaria”, explicou.
De acordo com a Lei nº 126, de 10 de maio de 1977, o limite tolerável para o período entre 22h e 7h é de 55 decibéis – um pouco mais alto que o burburinho antes da sessão de cinema começar. Os fiscais do meio ambiente realizam as vistorias com a ajuda de um aparelho chamado decibelímetro. Em Niterói, de acordo com Zaff, há três. Para fazer denúncias, a população pode mandar e-mail para meioambiente@niteroi.rj.gov.br. (Fluminense)
Um posto de gasolina (PETROBRAS) na esquina da Prudente de Moraes com Tiradentes tem lava jato de madrugada, que tira o sono dos moradores do Edificio Márcia... Nos ajudem
ResponderExcluirpo to de saco cheio tem um centro espirita aqui batendo tambo e ja são 22:30
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