Além de disparos feitos para o alto, o carnaval da Cidade de Deus teve outras cenas de violência. Morador e comerciante da favela, Francisco Amir dos Santos acusa quatro policiais da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) de agressão, próximo ao local onde houve o tumulto entre moradores e PMs.
Segundo Pará — como é conhecido na favela —, um dos agentes teria batido com o fuzil em seu rosto. Em seguida, os quatro teriam dado tapas, socos e pontapés nele. O registro de ocorrência foi feito na 32ª DP (Taquara), no último dia 9.
Francisco estava com o triciclo que usa para vender balas e doces quando a confusão começou. Durante a correria causada pelos tiros da polícia, pessoas que passavam correndo aproveitaram para roubar balas e biscoitos. Gritando e xingando, Francisco foi confundido pelos PMs.
— Eles acharam que eu estava xingando a polícia. Um deles veio e disse "mete o pé". Eu falei que o triciclo era meu, que não podia sair. Ele me mandou sair ou daria um tiro no meu pé. Quando me apontou o fuzil, eu segurei o cano da arma — descreve.
Outros três PMs teriam se aproximado, um deles dando um chute no comerciante. O golpe teria feito Francisco largar a arma. Os quatro teriam começado a bater nele, mas logo foram interrompidos por moradores, que afirmavam tratar-se de um trabalhador.
Medo de ‘sumir’
— Eu disse que não tinha cometido crime algum. Meu medo era que, ao entrar no carro deles, eu desaparecesse — afirmou Francisco: — Eu tenho medo de ser "esculachado" novamente pelos policiais.
Atendido na Unidade de Pronto (UPA) da Cidade de Deus, Francisco recebeu curativos no rosto. O exame de corpo de delito pedido pela 32ª DP deve sair até o fim do mês. Franciso espera que os policiais sejam punidos, mas afirma que vai entrar com uma ação contra o Estado:
— Tenho testemunhas que já afirmaram que vão depor a meu favor — diz Franciso, afirmando que conseguiria reconhecer os agressores.
Segundo a Polícia Civil, a 32ª DP solicitou à UPP a escala de todos os policiais que estavam trabalhando naquela noite, mas, até ontem, ainda não havia recebido a relação.
A Secretaria de Segurança afirmou que não tinha conhecimento do caso de Francisco, até ser procurada pelo jornal Extra. Em nota, afirmou que "todo o incidente ocorrido na Cidade de Deus na madrugada da última quarta-feira está sendo investigado pela Corregedoria da Policia Militar".(Jornal Extra)
eu conheço este cidadao des de criança sempre foi trbalador trabalhava no restaurante chamado
ResponderExcluir´beco do alemao` localizado na barra da tijuca
precisou sair por causa do seu filho fabricio
que e deficiente fisico
nessesita de tratamentos especiais.
esta pasando por um momento dificil porque nao pode sair para vender tem receio de ser agridido novemente por pms da upp cidade de deus.
moradores do local sitado acima o chamam de
´para da vendinha´ conhecido por este nome
por causa do seu comercio de ´balas,biscoitos,guarana,etc....
conciderado um pequeno comerciante na comunidade conhecido por todos
foi abuso de poder dos pms da upp cidade de deus
não e porque eles sao policiais que podem fazer isto a autoridade de policial e usada para defender o brasil e nao espancar o cidadao trabalhador .
muitos os acusam mais teriam que o conhecer para
poder falar ...
tomara que aconteça justiça contra esses policiais .