Unidades do Exército já atuam na Região Serrana

Entre as unidades militares destacadas estão seis helicópteros, 300 homens do 32º Batalhão de Infantaria e o Batalhão da Escola de Engenharia que atua com máquinas na desobstrução de estradas

O Comando Militar do Leste (CML) está empregando as unidades instaladas nos municípios de Petrópolis, Teresópolis e Nova Friburgo, na região serrana, para auxiliar no socorro às vítimas da tragédia que se abateu sobre essas localidades e, também, na desobstrução das principais estradas que cortam a região.

O comandante da Primeira Divisão de Exército, general Ferreira, está sobrevoando as áreas atingidas para determinar onde as tropas do Exército irão atuar prioritariamente.

Entre as unidades militares destacadas estão seis helicópteros, 300 homens do 32º Batalhão de Infantaria e o Batalhão de Escola de Engenharia, em Nova Friburgo, que já atua com máquinas e equipamentos na desobstrução de estradas e pontes, além de outros trabalhos de engenharia em toda a região.

O Diário Oficial da União publicou nesta a liberação de R$ 8,9 milhões pelo Ministério da Saúde para os municípios de Teresópolis, Petrópolis e Nova Friburgo, na região serrana do Rio de Janeiro.

A portaria destaca a situação de emergência no estado provocada por enchentes e deslizamentos e cita a destruição de hospitais e unidades de saúde, além do aumento do risco de doenças transmitidas pela água, por alimentos contaminados e animais peçonhentos.

Ministério da Saúde libera R$ 8,9 milhões para municípios fluminenses

Os recursos serão distribuídos da seguinte forma: R$ 2,1 milhões para Nova Friburgo, R$ 4,7 milhões para Petrópolis e R$ 1,9 milhão para Teresópolis.

A liberação dos recursos foi anunciada nesta quinta-feira pelo Ministério da Saúde. A verba se refere aos pisos de atenção municipal (recursos destinados a atividades municipais na área de saúde).

Foi criado ainda um gabinete de crise para coordenar as ações de assistência médico-hospitalar voltadas para o atendimento às vítimas das chuvas que atingem a região serrana do estado. Mais de 500 pessoas morreram e ainda há dezenas de desaparecidos e milhares de desabrigados.(O FLuminense)