quarta-feira, 30 de junho de 2010

Tiroteio em saída de casa de show de São Gonçalo deixa uma pessoa ferida

Segundo a polícia, suposta quadrilha de assaltantes estaria roubando carros no estacionamento da boate e houve troca de tiros quando os militares se aproximaram


O taxista Geraldo Luiz Oura, de 53 anos, foi vítima de bala perdida durante um tiroteio entre policiais do 7º BPM (São Gonçalo) e bandidos que roubavam carros no entorno de uma boate na Rua Visconde de Itaúna, no Gradim, em São Gonçalo. Atingido no pé esquerdo por uma bala que atravessou seu tornozelo, a vítima permanece internada no Pronto Socorro de São Gonçalo (PSSG). Luiz Felipe Rodrigues Coutinho, de 22 anos, suspeito de participar do confronto, acabou preso com uma pistola calibre 380, de numeração raspada. 

Esta é a segunda vítima de bala perdida na região em menos de uma semana. Na última sexta-feira, o técnico de informática Hércules Santana da Silva, de 36, morreu quando passava de carro em Maria Paula, no momento em que PMs do Batalhão de Polícia Rodoviária (BPRv) trocavam tiros com sequestradores de um casal. 

Segundo policias do 7º BPM, no caso desta terça-feira, pelo menos nove criminosos teriam participado do confronto, que teria começado logo após o fim do evento, quando Luiz Felipe teria sido flagrado deixando o estacionamento da casa de shows dirigindo o Fiat Stilo de placa KWE-1699, que de acordo com a PM havia sido roubado na última segunda-feira, na área da 72ª DP (Mutuá).  

“Quando abordamos o Fiat Stilo na saída, os amigos de Luiz Felipe estavam a pé do lado de fora e começaram a atirar em nossa direção”, informou um dos agentes.

O taxista diz que houve pânico em frente à boate. 

“Estava parado com meu táxi na porta (onde faz ponto) quando começou o tiroteio. Pulei para trás do meu carro e só percebi que tinha sido atingido quando vi o sangue jorrar de meu pé”, contou Geraldo, na praça há 32 anos. 

Ele relatou que apesar de já ter tido seu carro roubado uma vez, nunca tinha vivido momento parecido.
“Já cheguei a ser assaltado com uma arma em minha cabeça, mas nunca tinha ficado no fogo cruzado. Agora, não sei como vai ser. Devo ficar cerca de dois meses sem poder pisar no chão. Já estava com aluguel atrasado e ainda me acontece isso”, disse preocupado, na enfermaria do PSSG.  

Memória – O técnico de informática Hércules Santana da Silva morreu com um tiro na cabeça quando passava de carro no momento em que PMs do Batalhão de Polícia Rodoviária (BPRv) trocavam tiros em perseguição a quatro sequestradores que mantinham um casal refém no veículo das vítimas. A vítima, testemunha da Jeová, voltava da igreja. (Fluminense)

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