quarta-feira, 18 de maio de 2011

Operação contra agiotagem prende três pessoas no Centro de Niterói


Policiais da Delegacia do Consumidor foram até cinco escritórios na Avenida Amaral Peixoto, no Centro de Niterói. Na ação foram presas três pessoas e apreendidos cerca de R$ 5 mil

Policiais da Delegacia do Consumidor (Decon), com sede na Gávea, realizaram na manhã desta terça-feira, a “Operação Juros Legais”, de combate à agiotagem, em Niterói. Os agentes foram a cinco escritórios na Avenida Amaral Peixoto, no Centro, e constataram a prática em pelo menos três deles. Na ação, foram presas três pessoas e apreendidos aproximadamente R$ 3 mil em espécie, além de notas promissórias e cadernos de anotações com contatos telefônicos de clientes.

A polícia chegou aos escritórios através da denúncia de uma vítima do esquema. Acredita-se, porém, que as ações realizadas na semana passada, quando teve início a operação, em três escritórios do Centro do Rio e da Tijuca, também tenham levado alguns escritórios de agiotagem a migrarem para Niterói. Na ocasião, cinco pessoas foram detidas.

“Estamos averiguando essa possibilidade e também se há alguma ligação entre esses estabelecimentos”, informou o titular da especializada, Maurício Luciano de Almeida e Silva.

As prisões e apreensões aconteceram nos escritórios que funcionavam nas salas 206 e 807, situadas nos edifícios números 55 e 60 da avenida, respectivamente. Neste último prédio, foram identificados mais dois estabelecimentos suspeitos, que foram interditados. Em um deles, no segundo andar, a polícia suspeita que funcionários tenham fugido pela janela após perceberem a presença policial através das câmeras de segurança. Já o outro, no nono andar, atuava com o nome de uma instituição financeira conhecida, mas foi interditado para averiguação devido às suspeitas de irregularidade.

Outro alvo da Decon, situado no número 207 da mesma avenida, também foi vasculhado, mas ninguém teria sido encontrado no local.

Segundo o delegado, os escritórios cobravam juros abusivos, que chegavam a cerca de 50% ao mês, caso a vítima atrasasse o pagamento.(O Fluminense)

Nenhum comentário:

Postar um comentário