sexta-feira, 20 de maio de 2011

Crânio encontrado em apartamento de Icaraí intriga a Polícia

Ossada estaria entre o teto e a camada de gesso da residência e foi achada por um grupo de pedreiros que trabalhava na reforma do imóvel em local nobre do bairro

Um crânio humano foi encontrado dentro de um apartamento de luxo, em Icaraí, por volta das 14 horas desta quinta-feira. A ossada estava escondida dentro de uma sacola plástica, que estaria entre o teto e a camada de gesso, por um grupo de pedreiros que estavam reformando um apartamento do 19° andar de um edifício na Rua Tavares de Macedo. Envolto em terra e raízes, a caixa craniana estava com a arcada dentária, o que pode facilitar a identificação. 

A dona do imóvel estava no trabalho quando foi avisada sobre a descoberta e comunicou o fato à polícia. Ela afirmou que havia comprado o apartamento recentemente, no mês de fevereiro, e que por conta da reforma ainda não estava morando no local. O eletricista Sebastião Loureiro, de 56 anos, foi quem retirou a sacola do esconderijo. 

“Eu estava fazendo a parte elétrica na altura do corredor da sala, até que me deparei com a sacola. De início pensei que fosse dinheiro escondido ou até drogas, mas acabamos tomando um grande susto quando encontramos o crânio. O susto foi muito grande. Nossa primeira atitude foi rezar e bastante receosos, ligamos para a proprietária”, contou o eletricista.

A síndica do prédio foi chamada no local, e disse acreditar que a ossada poderia estar no local muito tempo antes da chegada dos antigos moradores e que a mesma poderia ter sido usada como objeto de estudo, levantando depois a hipótese de que o material fosse de argila, por conta do aspecto de cor marrom. 

A delegada da 77ª DP (Icaraí), Ana Paula Faria, responsável pelo caso, esteve no local com um grupo de policiais civis, que deram início às investigações. A polícia irá checar se ainda existem mais ossadas escondidas em outras partes do apartamento. Segundo a delegada, a primeira medida será a avaliação dos peritos, que poderá responder de quem era o cadáver, há quanto tempo estava lá, além de outros detalhes. Um casal, que teria morado no apartamento também será chamado para prestar depoimento nos próximos dias.

“Ainda é muito precoce determinar ou qualificar algum tipo de crime para esta situação, mas tudo dependerá do resultado da perícia e das investigações. Outra hipótese que será avaliada é se o crânio pode ter sido comprado de algum cemitério para servir como objeto de estudos por estudantes”, afirmou a delegada. O caso foi registrado na 77ª DP (Icaraí).(O Fluminense)

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