Obras na Avenida Marquês de Paraná começam nesta semana e os motoristas vão encontrar algumas mudanças no caminho, entre a Amaral Peixoto e a Rua Dr. Celestino
As obras para a construção de um mergulhão na Avenida Marquês de Paraná, no Centro, começam esta semana e os motoristas encontrarão algumas mudanças no caminho. A Emusa, através da Diretoria de Pequenos Reparos, já está fazendo a remoção do canteiro central para viabilizar o acesso à Rua Euzébio de Queiroz, e a Diretoria de Manutenção fará o remanejamento das redes de águas pluviais e acompanhará os serviços das concessionárias.
O empreendimento, que será entre a Avenida Amaral Peixoto e Rua Doutor Celestino no sentido Icaraí, é parte do projeto de trânsito traçado pelo arquiteto Jaime Lerner para a cidade e visa desafogar o tráfego na principal avenida de acesso à Ponte Rio-Niterói. A primeira fase das obras, no entanto, interfere mais no trajeto para quem precisa acessar o Centro.
Automóveis e caminhões procedentes de Icaraí terão acesso ao Centro através das ruas Euzébio de Queiróz e Marquês de Olinda, chegando à Avenida Amaral Peixoto. Os ônibus não terão seus itinerários alterados, por enquanto, continuando a utilizar a faixa exclusiva para entrar no Centro.
O trânsito vai operar em esquema especial, monitorado pelas equipes da Subsecretaria Municipal de Trânsito e operadores da NitTrans. Para os motoristas que vêm de Icaraí em direção à Ponte Rio-Niterói, não haverá alterações no trajeto nesta primeira fase da obra.
Cronograma – A Niterói, Transporte e Trânsito (NitTrans) informou que já realizou prospecção para identificação de todas as redes de serviços públicos e que está mantendo contato com as concessionárias.
Segundo a Prefeitura, a Águas de Niterói e a Oi iniciam, na quarta, o remanejamento de suas galerias, de acordo com o traçado acordado com a NitTrans. O Executivo Municipal não tem previsão, ainda, a respeito do término das obras.
“O período de duração da primeira fase das obras só poderá ser determinado após o início dos trabalhos de remanejamento. Enquanto isso, a Prefeitura de Niterói fará ações preliminares para a segunda fase do projeto, quando serão efetuadas obras de terraplanagem e fundações do mergulhão”, informou, em nota.
O que modifica no trajeto
De Icaraí para a Ponte – Não há mudanças.
De Icaraí para o Centro – O motorista que sai de Icaraí em direção ao Centro deve pegar a Rua Euzébio de Queirós (à esquerda) e entrar na Rua Marquês de Olinda (à direita) e enfim chegar na Avenida Amaral Peixoto (à esquerda). Mas a sugestão é para que os motoristas utilizem o trajeto da orla, por Icaraí, Ingá e Gragoatá. O estacionamento está proibido nas ruas Euzébio de Queirós e Marquês de Olinda.
Da Ponte para Icaraí - Os motoristas que vierem da ponte devem entrar na Avenida Amaral Peixoto (à direita), virar na Rua Professor Manoel de Abreu (à esquerda) e pegar a Rua Doutor Celestino (à esquerda) para chegar à Avenida Marquês do Paraná. O estacionamento na Rua Doutor Celestino está proibido.
Hospital Antônio Pedro – Poderá ser feito pelas entradas do Bairro de Fátima, através da Rua Andrade Pinto. As ambulâncias, no entanto, poderão cruzar as pistas para acessar diretamente os hospitais situados no Bairro de Fátima, durante o socorro de pacientes. Caso o motorista venha do Centro e queira ir para o hospital deverá ir até Icaraí e voltar.
Projeto complexo
Projeto complexo
O Plano Lerner foi elaborado em 2009. Baseado no modelo de modernização do trânsito de Curitiba, o ex-prefeito da capital paranaense projetou para Niterói um sistema de transporte que funcionaria com linhas de ônibus atuando de forma semelhante a um metrô de superfície. Segundo o projeto, serão cinco terminais de ônibus na cidade – sendo dois principais: um no Largo da Batalha e outro no Terminal Rodoviário João Goulart, e três de integração no Caramujo, Charitas e na Região Oceânica.
Os estudos da equipe técnica de Jaime Lerner apontaram como principal problema da cidade a falta de opções para obras viárias. Por isso, o arquiteto propôs o alargamento da Avenida Marquês do Paraná e a criação de um mergulhão para diminuir o congestionamento na principal via de acesso à Ponte Rio-Niterói. A estimativa é que as novidades exigirão investimentos de R$ 205 milhões.
Nos planos desenvolvidos pela equipe Lerner, 94 ônibus de modelos articulados ou padrão, farão a ligação entre os terminais. O passageiro não precisará pagar uma nova passagem ao desembarcar em uma das estações para pegar outro ônibus. Com isso, o número de veículos circulando cairia drasticamente na cidade. Atualmente, o sistema opera com 600 ônibus, transportando diariamente 235 mil passageiros.
Ainda estão previstos no projeto do arquiteto Jaime Lerner alternativas de transporte marítimo, na travessia da Baía de Guanabara, ligando o Rio a Niterói e São Gonçalo. Além de modificações em vias auxiliares.(O Fluminense)
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