RIO - A lista de candidatos publicada no site do TSE traz alguns nomes conhecidos na política fluminense por seus problemas com a Justiça. Um deles é Edson da Silva Mota, candidato a deputado estadual (PSL) citado, na página do TSE, em processos por homicídio, além dos crimes de formação de quadrilha, extorsão e estelionato. Para os eleitores, o candidato se apresenta como Mota da Copasa, referência à cooperativa de vans criada por ele em 1999. Suspeito de matar o presidente de uma cooperativa de vans, ele chegou a ser preso durante a eleição de 2008, quando se candidatou a vereador.
Indiciado por homicídio na 4 Vara Criminal de São Gonçalo, Mota passou o restante da campanha na prisão.
- Consegui 1444 votos mesmo sem fazer campanha. Sou uma pessoa idônea. Existe um grupo querendo me denunciar por vários crimes para sujar minha ficha. Estou sendo perseguido - afirma Mota, que chegou a se eleger vereador em 2004 e, agora, quer uma vaga na Alerj.
Segundo Tunico de Sousa, presidente regional do PSL, em 2008, o partido estabeleceu uma regra para vetar o ingresso de filiados com ficha criminal.
- Mas o Mota entrou antes no partido. Já foi eleito vereador e ficou como suplente do deputado Marcos Abrahão em 2006 - esclarece Sousa.
Marcos Abrahão foi acusado e absolvido em primeira instância, pelo homicídio de um colega parlamentar, em 2003. Atualmente no PTdoB, ele disputa a reeleição para deputado estadual.
Outro nome citado em processo por homicídio é Luiz André Ferreira da Silva, o Deco, candidato a deputado estadual (PR). Ele foi acusado de participação na morte duas pessoas em dezembro de 2007. Segundo Adroaldo Peixoto, secretário geral do PR, os candidatos do par$de Anthony Garotinho são selecionados com "todo cuidado" para não comprometer a imagem da legenda.
- Em relação a Deco, ele já foi eleito anteriormente vereador e deputado. Em tese, ele está apto a pleitear um novo mandato - pondera Adroaldo, ressaltando que não cabe ao partido fazer julgamentos precipitados. - Quem tem o poder de julgar é a Justiça.(G1)
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