Cerca de 700 vítimas das chuvas seriam despejadas, mas Comitê de Mobilização e Solidariedade de Favelas e Comunidades de Niterói conseguiu evitar despejo compulsório
Cerca de 700 pessoas que perderam as suas casas na tragédia de abril, em Niterói, conquistaram nesta quarta-feira o direito de permanecer abrigadas por mais tempo nas instalações do 3º Batalhão de Infantaria (BI), em Venda da Cruz, e no 19º Batalhão Logístico (Blog), no Barreto. A Prefeitura de Niterói havia dado prazo até quinta-feira para que eles deixassem o local.
Depois de mais de três horas de reunião no Ministério Público estadual em Niterói, representantes dos desabrigados e do Comitê de Mobilização e Solidariedade de Favelas e Comunidades de Niterói obtiveram o compromisso da secretária de Assistência Social de Niterói, Kátia Paiva, de evitar o despejo compulsório.
Em sua maioria, os desabrigados, ao receber as parcelas do Aluguel Social, haviam assinado notificações para deixar os abrigos em prazos de sete a 15 dias e o prazo máximo se encerraria quinta-feira. Porém, as famílias que não conseguiram alugar moradias pelo valor do benefício, de R$ 400, diante de empecilhos como exigências de proprietários como o depósito antecipado de três meses de aluguel, permanecerão abrigadas pela Prefeitura.(O Fluminense)
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