Brasileiro conseguiu o tempo de 23s10, melhorando a marca que o classificou para a decisão, garantindo o ouro e chorando após o final. Nadador se envolveu em caso de doping
"Este ouro tem, definitivamente, um gosto diferente dos outros. Esta foi provavelmente a medalha mais difícil da minha vida. Sabia que iria competir contra os melhores do mundo, e ser capaz de competir depois do que passei no último mês, é realmente uma benção", disse o brasileiro.
Cielo foi absolvido pelo Tribunal Arbitral do Esporte (TAS) na última semana pela ingestão de furosemida, diurético proibido no esporte por mascarar o uso de outras substâncias. O brasileiro foi apenas advertido, ao lado dos companheiros Nicholas Santos e Henrique Barbosa, medida aplicada pela CBDA (Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos).
O brasileiro largou na raia de número 4, apesar de ter sido o mais rápido nadador da semifinal, enquanto que Bousquet saiu da raia oito. Ao entrar na piscina, ele ouviu algumas poucas vaias durante a sonora apresentação dos nadadores, mas permaneceu inabalado - apesar de entrar menos vibrante que o comum.
Ao cair na piscina, no entanto, Cielo demonstrou um ritmo bastante forte nos primeiros segundos e esteve na frente desde o começo e, ainda que deixasse os rivais se aproximarem nos metros finais, conseguiu o tempo de 23s10, melhorando a marca que o classificou para a decisão (23s18), garantindo o ouro e chorando após o final.
O pódio dos 50m borboleta foi completado por dois australianos. Matthew Target nadou a 23s28 e foi o segundo, enquanto que Geoff Huegill foi o terceiro com a marca de 23s35. Frederick Bousquet foi apenas o quarto, com 23s38, seguido do compatriota Florent Manaudou, com 23s49.(O Fluminense)
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