Principal via do Centro tem fluxo interrompido na altura da Marquês do Paraná por causa da construção do mergulhão. Primeiro dia de mudanças teve lentidão no trânsito só pela manhã
A última segunda-feira foi o primeiro dia de mudanças no trânsito do Centro de Niterói, em virtude da construção do mergulhão na Avenida Marquês de Paraná. Agora, os veículos não podem mais acessar a Avenida Amaral Peixoto pela Marquês de Paraná. No final do dia, houve congestionamento na Avenida Feliciano Sodré, trajeto alternativo escolhido por muitos motoristas que vinham da ponte Rio-Niterói.
Por conta da segunda fase das obras do mergulhão, os ônibus que acessavam o Centro pela Avenida Amaral Peixoto tiveram o seu trajeto alterado para a Rua São João. Veículos vindos do Rio, de São Gonçalo e da Zona Norte de Niterói têm que entrar nas ruas São João ou Coronel Gomes Machado, que teve inversão de mão nos dois primeiros quarteirões a partir do Corpo de Bombeiros, e por onde é possível chegar à Avenida Amaral Peixoto, ao lado do Colégio Liceu, pegando a Rua Evaristo da Veiga.
Na manhã de ontem, o trânsito apresentou lentidão apenas no trecho entre as ruas São João e Coronel Gomes Machado. Havia placas de sinalização em frente ao Corpo de Bombeiros para orientar os motoristas sobre o desvio. Cones e fitas amarelas impediam o tráfego para a Avenida Amaral Peixoto. Nas ruas Senador Nabuco, Evaristo da Veiga, Marquês de Olinda e trechos das ruas Barão do Amazonas, São João, Conceição e Coronel Gomes Machado, onde não é mais permitido estacionar, havia sinalização informando sobre a nova regra, com cavaletes e placas.
No final da tarde, quando muitos veículos usam a Avenida Marquês de Paraná para acessar o Centro e a Zona Sul da cidade, o sistema implantado funcionou. No entanto, muitos motoristas optaram por sair da ponte Rio-Niterói em direção ao Centro e Zona Sul pela Avenida Feliciano Sodré, causando um grande congestionamento na via.
Mesmo com toda a sinalização e com agentes de trânsito nas esquinas das ruas São João e Coronel Gomes Machado, alguns motoristas ainda estão preocupados com possíveis congestionamentos. Como é o caso do vigia Crispim de Jesus, de 35 anos.
“Este início vai ser bastante ruim. Acredito que o trânsito vai ficar complicado até a população se acostumar com a mudança. Mas, se for para melhorar no futuro, vale a pena a complicação”, comenta ele.
Como medida para evitar transtornos à população, a Niterói Transporte e Trânsito (NitTrans) decidiu introduzir as mudanças de forma lenta, desde a semana passada. Isso ajudou principalmente os usuários do transporte coletivo, que agora não têm mais dúvidas sobre onde ficam as paradas de ônibus e quais os trajetos deles. A rodoviária Dilneia Pereira, de 46 anos, gostou do novo local do ponto de ônibus.
“É a primeira vez que eu tomo o ônibus aqui na Rua São João. Achei essa mudança muito boa porque o ponto ficou bem próximo à polícia. Adorei, achei mais seguro. Eu sei que pode ser difícil para algumas pessoas, mas pela segurança, vale. A Prefeitura poderia deixar os pontos de ônibus aqui para sempre”, analisa Dilneia.
A professora Maria Lúcia Batista, de 55 anos, ficou contente com as mudanças.
“Eu moro aqui perto da Rua São João e, para mim, essa mudança foi muito boa. Eu só acho que pode complicar um pouco o trânsito dos carros. Isso é ruim”, afirma Maria.
De acordo com a NitTrans, foram escalados para operação 80 agentes e operadores.(O Fluminense)
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