Comissão de transportes da Alerj além de requisitar estudo para deixar transporte marítimo mais seguro, também pede que Metrô apresente proposta de contingenciamento
A Comissão de Transportes da Assembleia Legislativa (Alerj) requisitou, em audiência pública realizada na última terça-feira, os planos de contingência de segurança da Barcas S/A e do Metrô do Rio. A solicitação foi feita pelo presidente da comissão, Marcelo Simão (PSB), na reunião em que os deputados buscaram saber detalhes sobre o número de agentes de segurança e o tipo de treinamento oferecido pelas duas concessionárias. Segundo o parlamentar, a análise dos planos vai contribuir para o trabalho da comissão.
“Nosso objetivo é fiscalizar e tentar melhorar a segurança no transporte de massa, para que episódios como a confusão envolvendo usuários e seguranças do Metrô no início do ano não se repitam”, disse, se referindo ao incidente em abril, quando um segurança foi acusado de agredir um usuário que teria pulado a roleta, na Estação Botafogo.
Segundo Simão, os planos serão analisados e, para aumentar a segurança dos usuários, sugestões de melhorias serão feitas para as concessionárias.
“Se for o caso, vamos contratar um especialista em segurança para nos orientar nesta análise e podermos cobrar um serviço de qualidade”, afirmou Simão.
Presidente da Comissão de Segurança, Zaqueu Teixeira (PT) falou sobre a importância de se ter acesso a esses planos.
“Plano de contingência é o planejamento da segurança, em que constam quantas pessoas você atende por dia, qual o efetivo empregado na segurança e o que os agentes têm que fazer em caso de algum problema. Com isso, vamos poder verificar se o que está planejado acontece de fato.”
Coordenador de Segurança do Metrô Rio, Péricles Magalhães classificou o episódio de abril como “um caso isolado” e afirmou que o agente foi demitido. Já o coordenador-geral da Barcas S/A, Hugo Quiroga, deu detalhes sobre o esquema de segurança nas estações, que, segundo ele, contam com companhias terceirizadas de segurança, e nas embarcações, em que a própria tripulação é treinada pela Marinha para atuar.
“Além do auxílio da Marinha, fazemos treinamento a cada 15 dias com os tripulantes para melhorar a atuação deles”, destacou.
Quiroga, assim como Magalhães, comprometeu-se a entregar os planos de segurança à Alerj em prazo a ser estipulado.
Participaram ainda da audiência os deputados Alessandro Calazans (PMN) e Luiz Martins (PDT), membros da comissão; o conselheiro Herval Barros, da Agência Reguladora de Serviços Públicos Concedidos de Transporte (Agetransp); e o diretor do Sindicato dos Metroviários, Antônio Luiz da Silva, além do major Ricardo Melo, do Núcleo de Policiamento Ferroviário do Batalhão de Choque da Polícia Militar.(O Fluminense)
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