quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Assembleia Legislativa do Rio cobra novo plano de segurança das Barcas

Comissão de transportes da Alerj além de requisitar estudo para deixar transporte marítimo mais seguro, também pede que Metrô apresente proposta de contingenciamento

A Comissão de Transportes da Assembleia Legislativa (Alerj) requisitou, em audiência pública realizada na última terça-feira, os planos de contingência de segurança da Barcas S/A e do Metrô do Rio. A solicitação foi feita pelo presidente da comissão, Marcelo Simão (PSB), na reunião em que os deputados buscaram saber detalhes sobre o número de agentes de segurança e o tipo de treinamento oferecido pelas duas concessionárias. Segundo o parlamentar, a análise dos planos vai contribuir para o trabalho da comissão. 

“Nosso objetivo é fiscalizar e tentar melhorar a segurança no transporte de massa, para que episódios como a confusão envolvendo usuários e seguranças do Metrô no início do ano não se repitam”, disse, se referindo ao incidente em abril, quando um segurança foi acusado de agredir um usuário que teria pulado a roleta, na Estação Botafogo.

Segundo Simão, os planos serão analisados e, para aumentar a segurança dos usuários, sugestões de melhorias serão feitas para as concessionárias. 

“Se for o caso, vamos contratar um especialista em segurança para nos orientar nesta análise e podermos cobrar um serviço de qualidade”, afirmou Simão. 

Presidente da Comissão de Segurança, Zaqueu Teixeira (PT) falou sobre a importância de se ter acesso a esses planos. 

“Plano de contingência é o planejamento da segurança, em que constam quantas pessoas você atende por dia, qual o efetivo empregado na segurança e o que os agentes têm que fazer em caso de algum problema. Com isso, vamos poder verificar se o que está planejado acontece de fato.”

Coordenador de Segurança do Metrô Rio, Péricles Magalhães classificou o episódio de abril como “um caso isolado” e afirmou que o agente foi demitido. Já o coordenador-geral da Barcas S/A, Hugo Quiroga, deu detalhes sobre o esquema de segurança nas estações, que, segundo ele, contam com companhias terceirizadas de segurança, e nas embarcações, em que a própria tripulação é treinada pela Marinha para atuar. 

“Além do auxílio da Marinha, fazemos treinamento a cada 15 dias com os tripulantes para melhorar a atuação deles”, destacou. 

Quiroga, assim como Magalhães, comprometeu-se a entregar os planos de segurança à Alerj em prazo a ser estipulado. 

Participaram ainda da audiência os deputados Alessandro Calazans (PMN) e Luiz Martins (PDT), membros da comissão; o conselheiro Herval Barros, da Agência Reguladora de Serviços Públicos Concedidos de Transporte (Agetransp); e o diretor do Sindicato dos Metroviários, Antônio Luiz da Silva, além do major Ricardo Melo, do Núcleo de Policiamento Ferroviário do Batalhão de Choque da Polícia Militar.(O Fluminense)

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