quarta-feira, 15 de junho de 2011

Niterói aperta o cerco contra vendedores ambulantes estrangeiros

Vendedores do Peru e da África que ocupam calçadas da cidade são alvos de operações da Secretaria de Controle Urbano. Condições de permanência no Brasil serão verificadas

O Secretário de Segurança e Controle Urbano, Wolney Trindade, está intensificando o combate aos vendedores ambulantes da cidade. O principal alvo do secretário, agora, são os camelôs peruanos e africanos que ocupam boa parte das calçadas do Centro e Icaraí. O secretário afirmou que irá encaminhar, inclusive, um comunicado à Polícia Federal, questionando a situação de entrada e permanência destes estrangeiros no país.

Segundo Wolney, a mudança de estação é a época mais propícia para a chegada dos peruanos, que lotam as calçadas do Centro e das ruas da Icaraí, com as exposições dos lenços coloridos e cachecóis. Na segunda-feira e na semana passada, os fiscais do Controle Urbano apreenderam dezenas de materiais nas ruas do Centro e de Icaraí. Quatro operações já foram realizadas em duas semanas. 

O secretário afirmou que as ações serão cada vez mais intensificadas, tanto para os ambulantes residentes quanto para os estrangeiros. 

“Fiquei sabendo da chegada dos peruanos em grande número há alguns dias e não abrirei mão de pedir o apoio da Polícia Federal para que sejam verificadas as documentações de passaporte e visto que comprovem a legalidade deles no país. No que depender de mim, se estiverem errados, aqui em Niterói eles não se criam”, declarou o secretário. 

Em Niterói, a “onda” peruana começou a penetrar em 2010. Com lençóis colocados no chão para a exposição dos produtos, as estreitas calçadas escolhidas são tomadas de produtos e o fluxo se interrompe de vez quando potenciais clientes param para olhar. 

Já os africanos são mais discretos. Eles percorrem as ruas da cidade com um mural de bijuterias e óculos escuros. Apesar de serem ambulantes itinerantes e, portanto, não ocuparem as calçadas, Wolney afirma que alguns dos produtos vendidos são proibidos.(O Fluminense)

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