Categoria exige libertação de militares presos. Grupo realizou manifestação na Ponte Rio-Niterói, carregando faixas e cartazes. Via chegou a ser parcialmente interditada
O número de bombeiros e parentes acampados nas escadarias do Palácio Tiradentes, sede da Assembleia Legislativa do Rio, no centro da capital fluminense, já passa de cem e a expectativa da categoria é que cheguem bombeiros de todos os quartéis do estado. A vigília é para pedir a libertação dos 439 bombeiros presos na madrugada de sábado durante a invasão ao quartel central da corporação, num protesto por melhores salários e condições de trabalho. No domingo, os bombeiros detidos foram transferidos para Charitas.
Os militares, que reivindicam aumento de salário e melhores condições de trabalho, estenderam uma enorme faixa nos pilares do Palácio Tiradentes, com a frase “Resistir é Preciso”. Há também outras faixas com os dizeres “Bombeiros são Heróis; não são Vândalos” e “Vândalo é quem prende Herói”. Eles estão em barracas de camping e numa delas improvisaram uma cozinha, onde estão sendo preparados sucos e sanduíches.
Cerca de 30 homens do Corpo de Bombeiros passaram a madrugada desta segunda-feira acampados em frente à Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), em mais um ato de protesto.
Em nota oficial divulgada no domingo, o governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, voltou a repudiar o ato, classificando a entrada à força na unidade como “um gesto de imensa irresponsabilidade”.
No domingo, um grupo de aproximadamente 50 bombeiros realizou nova manifestação, caminhando em uma das faixas da Ponte Rio-Niterói, no sentido capital fluminense. O grupo, que carregava faixas e cartazes, desceu de um ônibus e iniciou a marcha na altura do vão central. Uma das pistas chegou a ser parcialmente interditada, mas após cerca de dez minutos, o protesto foi interrompido com a chegada de um veículo da concessionária responsável pela via. O grupo seguiu viagem no coletivo.
Na manhã desta segunda, representantes da Associação de Soldados e Cabos do Corpo de Bombeiros, se reúnem na sede da entidade para analisar em que crimes os 439 bombeiros foram enquadrados e que medidas serão tomadas para soltar os militares presos.(Agência Brasil)
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