RIO - Bombeiros tentam conter um incêndio de grandes proporções que destrói boa parte do camelódromo entre a Central do Brasil e o Terminal Américo Fontenele. Eles enfrentam dificuldades em encontrar águanos hidrantes e nos prédios vizinhos. A intensidade da água que sai das mangueiras diminuiu, o que fez com que as labaredas do fogo aumentassem.
O fogo, que começou por volta das 15h, se espalhou rapidamente porque há bastante material inflamável. O Terminal Américo Fontenele, que teve o funcionamento comprometido para os ônibus que saíam em direção à Baixada Fluminense, foi reaberto por volta das 19h. Trens e metrô funcionam com atraso devido ao intenso movimento. O trânsito de carros em toda a região também está bastante comprometido; a Avenida Presidente Vargas está praticamente parada no sentido à Zona Norte. Ruas do entorno tiveram o fornecimento de luz suspenso para evitar curto-circuitos.
Ambulantes que tentavam retirar mercadorias do camelódromo também entraram em confronto com guardas municipais, que trabalham para isolar a área. O Batalhão de Choque precisou ser chamado. Várias explosões foram ouvidas por causa da grande presença de botijões de gás no local. Não há informações sobre feridos.
Policiais militares do 5º BPM (Praça Harmonia) isolaram a área, que fica em frente a um restaurante popular. O local exato do início do incêndio seria uma padaria, no final da rua que dá acesso à Praça Cristiano Ottoni, onde um botijão de gás teria explodido, segundo informações da PM e do Corpo de Bombeiros.
No camelódromo, funcionam 592 barracas onde trabalham 4 mil pessoas, informou a Associação de Comércio Alternativo do Centro
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