A decisão do governo brasileiro de não cobrar a alíquota maior de IPI dos veículos vindos da China e Coreia do Sul, mas montados no Uruguai, pouco beneficia a KIA, Chery e Lifan.
Isso porque as importadoras têm baixa atividade no país vizinho e a maioria dos modelos --principalmente os populares, concorrentes das montadoras nacionais-- ainda vem dos países de origem.
Para a KIA, a exceção vai impactar apenas a importação do caminhão urbano Bongo. Nos últimos 12 meses, a empresa vendeu 5 mil unidades no país. Já os outros 11 carros da marca continuam a chegar da Coreia.
No caso da Lifan, a medida beneficia dois modelos: o 320 e o 620, cujas vendas no Brasil somaram neste ano 2.516 unidades, segundo dados da empresa.
A Chery afirmou que a medida não é representativa por importar do Uruguai só 5% dos carros do modelo Tiggo. O restante continua chegando ao Brasil direto da China, assim como os modelos Face, Cielo e QQ.
Mesmo assim, o presidente da KIA no Brasil, José Luiz Gandini, aprovou a decisão do governo brasileiro. Já a assessoria da Lifan informou que a empresa só vai comentar o assunto após a publicação do novo decreto.
A Abeiva (associação nacional dos importadores de veículos) não quis comentar.(Folha de São Paulo)
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