segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Diminui lista de PMs sob suspeita na comarca da juíza assassinada


Tenente-coronel está na relação de 60 acusados de homicídio


Terá, no máximo, 60 nomes a nova lista de PMs que respondem por homicídio na 4ª Vara Criminal de São Gonçalo, onde atuava a juíza Patrícia Acioli, assassinada com 21 tiros dia 11 de agosto. Entre eles, estão os de um tenente-coronel e de um major. Inicialmente com 91 policiais, a listagem, analisada pelo Ministério Público, será reduzida porque tem policiais que já morreram, foram excluídos da corporação ou respondem a processos tão antigos que não podem ser mais julgados.

Quinta-feira, reunião no MP analisou a primeira lista que foi passada à Secretaria de Segurança Pública pelo Tribunal de Justiça. Até agora, foi pedido o afastamento de 35 PMs do 7º BPM (São Gonçalo) que constam da relação. Eles serão transferidos para a Diretoria Geral de Pessoal (DGP), espécie de ‘geladeira’, e deverão ter porte de arma revogado e carteira policial suspensa por tempo indeterminado, como Jornal O DIA publicou em 26 de agosto.


Sexta-feira, o novo comandante do 7º BPM, coronel Djalma Beltrami, tomou posse no lugar do tenente-coronel Cláudio Luiz de Oliveira, que ficou 11 meses à frente do batalhão e assumirá o 22º BPM (Maré). O oficial, que assume num momento em que PMs do batalhão são os principais suspeitos do assassinato da juíza, prometeu que não fará caça às bruxas, mas disse que não vai compactuar com PMs em desvio de conduta: “Se forjarem autos de resistência (crime pelo qual responde a maioria dos PMs julgados por Patrícia), responderão à Justiça.” (O Dia)



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