Acidente com rede recém-instalada deixa duas pessoas feridas na Estrada Francisco da Cruz Nunes, Itaipu. Explosão ainda provocou estragos em um veículo que passava pelo local
A explosão de uma tubulação da Companhia Distribuidora de Gás do Rio de Janeiro (CEG), ocorrida na tarde de segunda-feira, na Estrada Francisco da Cruz Nunes, em Itaipu, deixou duas pessoas feridas. Os bombeiros suspeitam que o acidente tenha ocorrido por conta de uma falha no teste de pressurização da rede, que acaba de ser instalada. A explosão aconteceu a poucos metros de um ponto de ônibus e destruiu a calçada.
O programador João Pedro Soares seguia em seu Toyota Corolla, na pista sentido Centro, quando o acidente aconteceu. Com a explosão, pedaços de concreto e poeira voaram pelos ares provocando rachaduras nos vidros do seu carro.
“Foi um susto muito grande. Tinha acabado de deixar minha mãe no médico e estava indo para casa quando escutei o barulho. Senti o chão estremecer e a frente do veículo ficou coberta de areia. Segundos depois, os vidros laterais e traseiros do meu carro começaram a rachar e só tive o tempo de sair antes que algo mais grave pudesse acontecer”, relatou bastante assustado o programador, que saiu ileso.
Um casal que passava de motocicleta e também foi atingido pelos destroços não teve a mesma sorte. As vítimas sofreram escoriações leves nos braços e pernas. Muito nervosos, não quiseram comentar o caso.
O Corpo de Bombeiros e a Polícia Militar foram chamados ao local, que foi interditado. A suspeita, de acordo com informações da Flex Service – empresa terceirizada da CEG – é que uma falha no teste de pressurização ou algum outro fator externo possa ter sido o motivo do incidente. No entanto, os bombeiros confirmaram que não havia escape de gás e descartaram quaisquer riscos de novas explosões neste trecho.
A assessoria de imprensa da CEG afirmou que a rede de instalação de gás era nova e que testes de pressurização estavam sendo feitos no trecho que vai do Itaipu Multicenter à entrada de Itacoatiara. A empresa afirma que por se tratar de uma área em construção, ainda não estava passando gás pelas tubulações, sendo descartada pela assessoria a explosão de gás, e que laudos técnicos serão feitos para que as reais causas do problema possam ser identificadas.
Memória - O ano de 2011 foi marcado por uma série de explosões em bueiros do Rio. Por conta dos recorrentes acidentes em galerias subterrâneas, que provocaram na população a sensação de estar andando em um campo minado, a Prefeitura da capital fluminense publicou uma lei que proíbe ocupação de calçadas e estacionamentos onde há bueiros. Na ocasião, o Conselho Regional de Engenharia de Arquitetura (Crea) alertou que o risco de explosões existe em todos os locais onde haja vazamento de gás e destacou a necessidade de mapeamento do subsolo. ( O Fluminense)
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