quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Rio: acessos a prédios na avenida 13 de Maio são proibidos

Por conta do trabalho das equipes de resgate a vítimas do desabamento de três prédios no centro do Rio de Janeiro, não será permitido o acesso aos prédios da avenida Treze de Maio. A via continuará fechada para carros e pedestres. Após o acidente, as equipes da prefeitura continuam trabalhando nesta quinta-feira no local. Agentes da Defesa Civil, Guarda Municipal, Secretaria de Saúde, CET-Rio, Assistência Social, Corpo de Bombeiros e Polícia Militar trabalham na área isolada. 



Mais de 40 agentes da Defesa Civil e Secretaria Municipal de Saúde estão na região, tendo como suporte quatro ambulâncias para remoção das vítimas. Cerca de 200 homens da CET-Rio e da Guarda Municipal encontram-se nas ruas orientando o trânsito no entorno do desmoronamento. A CET-Rio também posicionou dez reboques na região e dez painéis em diferentes pontos da cidade. A Rioluz dá apoio com 20 homens, três caminhões do tipo cesto, geradores, equipamentos de segurança e iluminação. A Seconserva atua com 30 homens, 10 caminhões e duas escavadeiras. A Comlurb conta com 30 homens, 10 caminhões e duas pás mecânicas. 

A Secretaria Municipal de Obras disponibilizou três escavadeiras hidráulicas, um guindaste de 100 toneladas, duas tesouras mecânicas e um rompedor pneumático. A Secretaria de Ordem Pública patrulha a área com seis equipes de controle urbano, enquanto a Secretaria de Assistência Social atua com 20 profissionais.
O Centro de Operações está em alerta tomando as medidas necessárias, como deslocamento de equipes e acionamento de outros órgãos e concessionárias, para minimizar o impacto do desabamento e facilitar o trabalho das equipes. O monitoramento é feito por cerca de 50 operadores na Sala de Controle, que utilizam 15 câmeras na região afetada. 

O prefeito Eduardo Paes (PMDB) acompanha o trabalho das equipes e falou sobre os resgates: "Infelizmente já foram encontradas três vítimas fatais. Os bombeiros continuam as buscas. O trabalho de limpeza avançou muito, com a retirada dos entulhos. Queremos acelerar o trabalho para que possamos saber o que de fato aconteceu". 

Paes reforçou o pedido para que a população evite o Centro da cidade hoje: "Pedimos para que as pessoas que trabalham na avenida Treze de Maio e no entorno que não insistam em vir para cá, pois não estamos permitindo o acesso aos prédios. Tudo isso para ajudar os bombeiros e as equipes de resgate que precisam desse espaço liberado. O principal trabalho no dia de hoje e a prioridade aqui na região é do Corpo de Bombeiros para salvar vidas." 

Os três prédios que desabaram eram comerciais e não há informação de pessoas que morassem no local. Um deles era de 20 andares, outro de dez e um terceiro com quatro andares. "Em relação aos desaparecidos, montamos na Câmara dos Vereadores uma estrutura para atender as famílias com assistentes sociais, enfermeiros, médicos e ambulâncias, completou Paes." 


A Companhia Distribuidora de Gás do Rio de Janeiro (Ceg) informou que não fornecia gás para nenhum dos três prédios que desabaram e que não há registro de pedido de vistoria para as construções.(Terra)

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