Mostrando postagens com marcador GMar. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador GMar. Mostrar todas as postagens

quinta-feira, 12 de maio de 2011

Salva-vidas dos Bombeiros estão em greve no estado do Rio de Janeiro

Categoria quer melhores condições de trabalho e reajuste salarial. Houve manifestação em frente à Alerj. Em Niterói, apesar da paralisação, praias não ficaram sem o serviço


Guarda-Vidas do Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro começaram uma greve na manhã desta quarta-feira em todo o estado. Os profissionais reivindicam melhores condições de trabalho e um reajuste salarial. Durante todo o dia, os bombeiros acamparam em frente à Assemblaia Legislativa do Rio (Alerj) e fizeram passeatas na Avenida presidente Vargas, congestionando o trânsito. Segundo os manifestantes, algumas praias do Rio chegaram a ficar sem guarda-vidas. Em Niterói, no entanto, apesar de o efetivo ter diminuído, nenhuma praia ficou desguarnecida.

Os bombeiros alegam que os guarda-vidas do Rio recebem o pior salário do Brasil. Quem entra na corporação, recebe um salário inicial de R$ 950, enquanto que, em outros estados, o salário é de R$ 2 mil para o mesmo posto. De acordo com os profissionais, três reuniões já foram marcadas com o Governo do Estado, para discutir o problema, mas nenhuma delas chegou a acontecer. 

Em Niterói, um bombeiro que estava de plantão no 4° Gmar (Itaipu), que preferiu não se identificar, informou que apenas dois dos 21 salva-vidas que estariam de serviço nesta quarta-feira, não aderiram à greve. Para que as praias não ficassem desguarnecidas, os bombeiros que estavam de plantão foram designados para fazer a vigilância à beira-mar. Cada praia ficou com pelo menos dois bombeiros, metade do habitual.

“Foi um acontecimento histórico, 96% dos bombeiros aderiram à greve. Em todos os meus anos aqui, eu nunca vi isso. Até o comandante do 4° Gmar foi trabalhar como guarda-vidas em Itaipu”, afirmou o bombeiro.

“Só soube da greve quando cheguei à corporação, tinha um colega na porta, dizendo que não era para eu entrar, que os outros guarda-vidas tinham ido para a Alerj. Mas eu conheço minha responsabilidade, fiquei preocupado com o fato de a praia de Itacoatiara ficar sem ninguém, principalmente hoje (nesta quarta-feira), que o mar está muito agitado. Então, eu e outro sargento resolvemos trabalhar”, contou outro guarda-vidas.

Esta não é a primeira manifestação dos bombeiros. No último dia 23, centenas de bombeiros e guarda-vidas fizeram um protesto no posto 12 do Leblon. O grupo chegou a ficar acampado em frente ao 17º GBM (Copacabana) para chamar a atenção do Comando Geral da corporação.

A assessoria do Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro afirmou desconhecer qualquer tipo de greve na corporação.(O Fluminense)

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Bombeiros do RJ fazem protesto e ocupam acesso a quartel na Barra

Eles querem melhoria salarial e das condições de trabalho.
Grupo espera ser recebido pelo governador Sérgio Cabral. 

Bombeiros e guarda –vidas se reuniram na noite quinta-feira (21) em frente ao Grupamento Marítimo (GMar) da Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio, em mais uma manifestação por melhoria salarial e condições de trabalho. O grupo, que quer ser recebido pelo comandante geral do Corpo de Bombeiros, Pedro Machado, ou o governador Sérgio Cabral, pretende acampar no local para chamar a atenção por suas reivindicações.

Eles afirmam que como não estão de serviço, foram impedidos de entrar no quartel. Mas ficarão aquartelados, ou seja, mesmo de folga, não retornarão para suas casas. Os que estiverem de serviço atenderão normalmente à população.

“Vamos ficar aqui e, se precisar, vamos atender qualquer ocorrência que for necessária. Não vamos abandonar nossa responsabilidade com a população, principalmente neste feriadão”, garante um dos líderes do movimento, o cabo Benevenuto Daciolo. “Nosso salário é de R$ 950, o segundo pior do país”, reclama.
Embora o cabo Benevenuto garanta que encaminhou as reivindicações da categoria para a Secretaria de Saúde e Defesa Civil e para todas as unidades no dia 14, o comando geral do Corpo de Bombeiros disse, através de sua assessoria, que não reconhece o manifesto.

“Eles são militares e estão seguindo um caminho equivocado. O que deveriam fazer é procurar o comando dos quartéis para que a demanda deles seja levada ao comando geral. Enquanto isso, o comandante geral não vai recebê-los”, afirmou o tenente-coronel do Corpo de Bombeiros Evandro Bezerra.

O grupo que participou do encontro desta noite na Barra era formado por cerca de 200 bombeiros e guarda- vidas, de diferentes quartéis do estado. Mais cedo, o grupo se reuniu no GMar de Botafogo, na Zona Sul do Rio. O objetivo é mobilizar todas as unidades, mas de forma pacífica. Os manifestantes já levaram seus protestos às portas do Palácio Guanabara e da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), na quarta-feira (20).

Eles querem ainda a reconsideração do comando geral da decisão de transferir 36 servidores que participaram de manifestação na orla de Copacabana, no último fim de semana.

Na passeata que fizeram do Largo do Machado ao Palácio Guanabara, na quarta-feira, os manifestantes exibiram faixas de protesto. Eles contaram que ficaram horas em frente à sede do governo do estado à espera de encontro com o governador Sérgio Cabral.

Sem resposta, foram para a Alerj, onde apresentaram suas reivindicações a alguns deputados.