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quinta-feira, 17 de março de 2011

FAB monta esquema especial para chegada de Obama


Como parte do esquema de segurança montado para a visita do Presidente Barack Obama ao Brasil, a Força Aérea Brasileira irá conduzir ações de controle e defesa do espaço aéreo durante todo o período da presença do Presidente dos Estados Unidos, dos dias 19 a 21 de março. Haverá caças de prontidão, ações de segurança em solo e restrições de sobrevoo.

O Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) emitirá informações aeronáuticas que terão como objetivo maximizar a segurança da comitiva do Presidente Barack Obama e reduzir os impactos sobre o tráfego aéreo civil. Em Brasília e no Rio de Janeiro, as medidas são semelhantes às adotadas em outros eventos, como a posse da Presidente Dilma Roussef, no dia 1° de janeiro.

Caças F-5EM, Mirage 2000 e A-29 Super Tucano permanecerão de prontidão para a defesa do espaço aéreo. O Comando de Defesa Aeroespacial Brasileiro (COMDABRA) também contará com aviões-radar E-99 e baterias de artilharia antiaérea, posicionadas em locais estratégicos.

Todos os aviões conduzindo a comitiva do Presidente Barack Obama serão monitorados pelos Órgãos de Controle da FAB enquanto estiverem sobrevoando o espaço aéreo brasileiro. Também ocorrerão ações de segurança no solo nos locais de embarque, desembarque e estacionamento das aeronaves.(FAB/Poder Aéreo)

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Feito no Brasil, desenvolvido no Brasil

Circunstâncias internacionais contribuíram para que o Brasil crescesse na última década em direção ao patamar mais elevado da economia mundial. Mas a escalada deste degrau, comentada e reconhecida pelos experts de todas as latitudes, foi também obra e graça de decisões tomadas aqui dentro, seja na esfera pública ou na iniciativa privada – e muitas delas umbilicalmente atreladas a um saudável conceito criado pela nossa estratégia nacional de defesa: “feito no Brasil, desenvolvido no Brasil”.

Parece que não há dúvida de que, quando o País tem capacidade para gerar tecnologia e produtos de qualidade a preços competitivos, é nesse manancial que devemos nos abastecer, uma vez que reproduz e redistribui aqui o resultado dos esforços coletivos. Prova disso é a recente divulgação do crescimento das oportunidades internas a partir do Programa de Desenvolvimento de Submarinos (Prosub), firmado há dois anos com a França, estando a cargo da Marinha do Brasil avaliar as potencialidades de participação de empresas brasileiras. E já não era sem tempo, mesmo, que passássemos de importantes fornecedores de matérias-primas para um país capaz de ir além, entregando ao mundo produtos acabados e no “estado da arte”. Muitos deles, registre-se, nascidos da criatividade cabocla, como o avião e o rádio, invento também creditado ao padre gaúcho Roberto Landell de Moura – ambas as paternidades, porém, ainda mantidas no escaninho das polêmicas.

É, aliás, impactante o impulso da aviação brasileira, desde Santos-Dumont até o já cobiçado KC 390, extraordinária aeronave de última geração gestada nos escritórios, laboratórios e hangares da Embraer, a voar dentro de cinco anos. Trata-se de mais um produto que orgulha, não só pelos seus reconhecidos aspectos técnicos, mas pelo anunciado sucesso comercial: a expectativa é a de assegurar, em 15 anos, 20% do mercado mundial de cargueiros, hoje estimado em 700 unidades – um bolo que beira os US$ 50 bilhões -, a iniciar por uma oportuna compra já contratada pela Força Aérea Brasileira (FAB), de 28 aeronaves. A Colômbia acaba de assinar contrato para a compra de 12, enquanto entram na fila Portugal, Chile, França, entre outros. E atrás do E 190 estão os norte-americanos da Republic Airlines e os ingleses da Flybe.
Além desses fatos já divulgados e aqui resumidos, encontramos no mundo da aviação brasileira outros feitos notáveis, e que poucos conhecem.

Em 2008, um Esquadrão de caças F-5 da FAB esteve nos EUA participando do Red Flag, o mais importante e complexo exercício de combate aéreo do mundo. Surpresa: pilotos brasileiros, em aeronaves modernizadas pela brasileira Embraer, com aviônica produzida pela também brasileira Aeroeletrônica, conseguiram alcançar o mesmo índice de sucesso dos pilotos americanos, marcando a mais importante participação da FAB em operações internacionais.

Ou seja, há muito de verde-amarelo na aviação mundial, desde a competência dos nossos pilotos à qualidade dos produtos. Lembramos, ainda, a aeronave de transporte C95 (Bandeirante), de patrulha marítima P-95 (Bandeirulha) do A 29, o Super Tucano, todos da Embraer e igualmente abastecidos em seu sistema de inteligência pela Aeroeletrônica – há mais de 20 anos parceira da empresa e a única brasileira capaz de fazer frente às indústrias internacionais em aviônica embarcada. Isso porque, a par de ser flexível a exigências específicas, é capaz de estar em qualquer parte do mundo, em instantes – como comprova a sua capacidade de suporte à FAB, ao responder em menos de 30 minutos a emergências a 5 mil km de distância.
Esses exemplos, dentre centenas, demonstram que, sim, é possível entrelaçar empresas brasileiras para abraçar grandes negócios internacionais e atender, ao mesmo tempo, ao feliz conceito já referido: feito no Brasil, desenvolvido no Brasil. E, no caso, homenagear a memória do pai da aviação, que certamente sentir-se-ia orgulhoso da competência brasileira diante do mais genial de seus inúmeros inventos.


(Folha de São Paulo - Mauro José M. Gandra - TENENTE-BRIGADEIRO DO AR R1, FOI MINISTRO DA AERONÁUTICA.)

sábado, 14 de agosto de 2010

Disco voador foi visto por militar na Barra da Tijuca há 58 anosDisco voador foi visto por militar na Barra da Tijuca há 58 anos


Segundo informações de um documento da Aeronáutica, um militar avistou um disco voador na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio, há 52 anos. 

Para provar a "visão" ele traçou o movimento que a nave teria feito, através de sete desenhos e registrou a imagem por meio de nove fotografias. 

"Parecia um DC-3, só que voava literalmente". Essas foram as palavras do militar quando se referiu ao disco voador que, segundo ele, sobrevoava o céu do bairro de classe média/alta da Zona Oeste do Rio de Janeiro. O DC-3 à que se referiu, é um avião bimotor usado para fim civil que revolucionou o transporte de passageiros entra as décadas de 30 e 40.

O documento que registra a aparição do disco voador na Barra da Tijuca ficou por mais de 50 anos em segredo e guardado em arquivos pela Aeronáutica com o carimbo "Reservado". O material começou a ser entregue ao Arquivo Nacional há um ano e meio, e a partir desta semana, ele será liberado integralmente, por meio da autorização do comandante da Força Aérea, Juniti Saito.

O caso foi registrado como "Caso Barra da Tijuca, ano de 1952" e integra o acervo "Objeto Voador Não-Identificado" da unidade do Arquivo Nacional em Brasília.  (SRZD)


quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Ufólogos comemoram decisão sobre óvnis, mas pedem mais arquivos

Especialistas no tema querem imagens de operação nos anos 1970.
FAB divulgou procedimento para casos de avistamentos de objetos.

Os ufólogos brasileiros receberam com bons olhos a determinação da Aeronáutica sobre óvnis (objetos voadores não-identificados), divulgada na terça-feira (10) no Diário Oficial. “É uma confirmação de que está ocorrendo uma mudança de pensamento e a Aeronáutica tem sido o carro-chefe dessa mudança. Mas ainda faltam muitos arquivos a serem liberados“, afirmou ao G1 Fernando Ramalho, coordenador da Comissão Brasileira de Ufologia.
 
De acordo com a portaria 551/GC3, de 9 de agosto de 2010, o Comando da Aeronáutica (Comaer) deve restringir sua atuação em casos do tipo ao registro de ocorrências e ao encaminhamento desses registros para o Arquivo Nacional. O texto ainda aponta o Comando de Defesa Aeroespacial Brasileiro (Comdabra) como responsável por receber e catalogar as notificações referentes a óvnis. Os registros ("relatados por usuários dos serviços de controle de tráfego aéreo") devem seguir para o Centro de Documentação e Histórico da Aeronáutica (Cendoc), conforme determina a portaria.

Ramalho encaminhou um pedido ao governo federal pela abertura dos arquivos sobre óvnis do país em 2008 e acredita que a determinação publicada na terça é um passo para responder esse requerimento.
Para o também ufólogo Luciano Stancka Silva, a publicação é um marco. “É a Aeronáutica admitindo, no Diário Oficial, a existência de objetos não-identificados. Esse tipo de determinação já existia dentro da Força Aérea há anos, sempre soubemos, mas sempre era algo secreto. Agora está aberto, para todo mundo ver”, afirma. “É um reconhecimento importante.”

Apesar do “primeiro passo”, os ufólogos ainda reclamam de falta de alguns arquivos que consideram importantes, como os da chamada “Operação Prato”, que teria ocorrido em 1977 em Belém, no Pará.
“Hoje temos certeza que a região Norte do país foi visitada por seres extraterrestres e o governo sabe disso. Só recebemos um resumo sobre a Operação Prato, com 130 fotos, quando sabemos que foram tiradas de 500 a 600. Onde está esse material?”, questiona Ramalho.

Em nota, a assessoria de imprensa da Aeronáutica afirma que os arquivos enviados ao Centro de Documentação e Histórico terão acesso liberado para a população. A assessoria também informou que nem todos os arquivos foram liberados, mas que isso irá acontecer gradualmente.

A Aeronáutica também ressaltou que "não dispõe de uma estrutura especializada para realizar investigações científicas a respeito desses fenômenos aéreos, restringindo-se ao registro de ocorrências e ao seu trâmite para o Arquivo Nacional".(G1)